SMS compartilha experiências profissionais do SUS durante a mostra Saúde é Meu Lugar

Saúde
20/09/2018 16h38

 

Com o objetivo de reunir e divulgar histórias sobre experiências de trabalho no território de Aracaju, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realizou nesta quinta-feira, 20, no Centro Cultural, uma mostra de vivências nos territórios, intitulada Saúde é Meu Lugar.

A ação foi realizada por meio da Escola Técnica do Sistema Único da Saúde (ETSUS), órgão ligado ao Centro de Educação Permanente em Saúde (Ceps), em parceria com o Programa de Pós-Graduação e Psicologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Pela primeira vez, Aracaju realiza a etapa presencial. A mostra foi aberta com a equipe do “Sons no SUS” e depois composta a mesa do evento com o secretário adjunto da SMS, Carlos Noronha Neto; o coordenador do Ceps, João Sampaio Martins; a representante da UFS, Alaíde Hermínia de Aguiar, e com o diretor presidente da Fundação Cultural de Aracaju (Funcaju), Cássio Murilo Costa dos Santos. 

Segundo o secretário adjunto, a mostra é um grande encontro do Sistema Único de Saúde (SUS) com as instituições de ensino e a educação. “Isto é que dá vida ao território. É muito importante a realização deste evento presencial, pois nos encontrarmos de fato, olhamos olho no olho, contamos histórias, e retroalimentamos o nosso cotidiano de trabalho com experiências que pulsam, pois, saúde não é só um local de trabalho. Ela é o nosso lugar”, reforçou.

O presidente da Funcaju parabenizou a iniciativa da SMS, e afirmou que a arte como ferramenta de educação e humanização na Saúde Pública pode ter um grande impacto na vida dos usuários e dos trabalhadores que compõem o SUS de Aracaju.

“A SMS nos mostrou hoje como é possível refletir sobre as práticas da saúde pública; sobre a relação acadêmica que essas práticas possuem no cotidiano das unidades; sobre como os usuários e servidores podem ter espaços mais humanizados, e tudo isso intimamente ligado à cultura e à arte, que são duas das ferramentas sociais mais antigas da humanidade. Através delas, a SMS mostra que é possível tornar o ambiente mais leve, mesmo dentro de uma realidade tão difícil para milhares de usuários”, parabenizou Cássio Murilo.

O projeto

O diretor da ETSUS, Murilo Andrade, explica que este é um projeto do Ministério da Saúde em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), através da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca.

"Foram convidados para participar todas as pessoas, profissionais da saúde ou não, que realizam um trabalho em saúde nos territórios. O convite foi para todos aqueles que identifiquem em seu trabalho uma história que mostre que a saúde é o lugar deles, e a partir disso, foram inscritos aqui 91 relatos de experiências", enfatizou.

Ainda segundo Murilo, além do evento presencial, existe uma mostra online e permanente, que hoje conta com mais de 800 experiências. “Temos certeza de que esse é um dos caminhos que apontam para o fortalecimento do SUS, enquanto uma política pública potente e que garante direitos, para todas as pessoas ao longo desses 30 anos de sua existência. Fazer saúde é garantir a defesa da vida, onde quer que seja. Para a mostra presencial selecionamos os trabalhos publicados no site, e as histórias escolhidas, receberam um certificado da FioCruz”, afirmou.

Durante todo o dia ocorreram rodas de conversas com os temas: “Arte e Saúde”, “Equidade e Cuidados da Saúde”, “História de Rua”, “Meu Corpo Meu Território”, e para finalizar o evento, foram promovidas duas sessões do CineSUSgestão, com a exibição dos filmes “Mulheres das Águas” e “Nanã”.