Aconteceu nesta sexta-feira, 21, a 8ª Edição do Troféu Pipiri – Gente que Faz a Diferença. Realizada pelo Conselho Municipal de Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPcD), em parceria com a Secretaria Municipal da Assistência Social, a solenidade homenageou cinco pessoas que têm lutado pela promoção e pela garantia dos direitos das pessoas com deficiência. O evento aconteceu no Centro Cultural de Aracaju, e contou com o apoio de diversas entidades que atuam no atendimento às pessoas com deficiência e da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), por meio do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPD).
Uma tarde para reforçar o quanto as pessoas homenageadas representam e são importantes para as vidas de milhares de aracajuanos que possuem algum tipo de deficiência. De acordo com o presidente do CMDPcD e coordenador da Promoção de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, Murillo Oliveira, esse é o principal objetivo do evento, que marca o encerramento das atividades da 10ª Semana da Acessibilidade. “Esse ano, cinco pessoas foram escolhidas porque representam, de alguma forma, pessoas com deficiência ou são pessoas com deficiência que superaram as suas condições e mostraram que podem ir muito mais além de não poder ouvir, de não poder enxergar, de não poder caminhar”, explicou.
Para o secretário adjunto, Valdiosmar Vieria, a realização do prêmio Pipiri é um momento que representa muito mais que uma homenagem às pessoas que lutam pela garantia da acessibilidade e inclusão, mas também para refletirmos sobre o quanto a sociedade ainda precisa avançar. “Esse momento é um verdadeiro privilégio, é uma aula, um misto de emoções. Essa tarde serve como um grande momento de reflexão sobre a dedicação desse grupo de pessoas que dedicam as suas vidas e se preocupam, seja no âmbito governamental ou não governamental, em promover a qualidade de vida dessa parcela da população. Todos os organizadores e, também, os homenageados estão de parabéns”, ressaltou.
O vice-presidente da Associação dos Deficientes Visuais de Sergipe (Adevise) e vice-presidente do CMDPcD de Aracaju, Roque Hudson da Fonseca Hora, foi um dos homenageados na cerimônia por sua militância nas causas sociais em prol de benefícios e lutas pelas pessoas menos favorecidas dando ênfase, especialmente, à luta pelos direitos das pessoas com deficiência. “Hoje é um dia muito emocionante para mim, que estou na batalha pela inclusão das pessoas com deficiência nos diversos aspectos da sociedade há tantos anos. Essa é uma forma de elevar a autoestima de todos nós e de mostrar que somos cidadãos comuns de direitos. Gostaria de agradecer pelo reconhecimento e pela promoção da homenagem”, disse Hugo.
Por sua grande contribuição em apoio às causas das pessoas com deficiência, outra homenageada foi a pedagoga e membro fundadora do Instituto Pedagógico de Apoio à Educação do Surdo em Sergipe (Ipaese), Maria Vanda Brandão Macedo. “Receber um prêmio, em nome da minha mãe, pelo trabalho que ela desenvolveu e pelas causas que ela abraçou é a coisa mais gratificante que uma pessoa pode ter em vida. Estou muito emocionada”, agradeceu a assistente social, Georgia Maria Brandão Macedo.
A programação da solenidade foi composta pela apresentação do 3ª Visão do Ipaese e a exibição do curta de Manoela Meyer, “Escute”. A coordenadora do NPD, Graziele Feirreira, explica que a unidade da Funcaju busca sempre abraçar iniciativas como essa. “Que bom que podemos contribuir através do audiovisual com o prêmio Pipiri. Exibimos um documentário que faz com que as pessoas parem, reflitam e fomentem as discussões relacionadas ao tema. Melhor ainda é saber que o nosso cinema foi palco de uma homenagem tão sublime a essas pessoas que tanto se esforçam”.
