Biblioteca Ivone de Menezes realiza Piquenique Literário em homenagem ao mês das crianças

Cultura
10/10/2018 16h37

“Toda criança no mundo deve ser bem protegida contra os rigores do tempo, contra os rigores da vida. Criança tem que ter nome, criança tem que ter lar. Ter saúde e não ter fome, ter segurança e estudar”. Assim define a escritora Ruth Rocha através do seu poema ‘O Direito das Crianças’. No entanto, infelizmente, essa teoria igualitária nem sempre é vivenciada por todos os pequenos na sociedade. Mas com boas iniciativas é possível transformar o atual cenário. As atividades realizadas pela Biblioteca Municipal Ivone de Menezes, unidade vinculada à Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), que fica localizada na zona Sul da capital, são bons exemplos dessas boas práticas em busca dos direitos das crianças. Mensalmente, são realizadas atividades lúdicas de incentivo à leitura através dos projetos ‘Hora do Conto’, ‘Escola vai à Biblioteca’ e ‘Piqueniques Literários’. Nesta quarta-feira, 10, aconteceu um especial ao Dia das Crianças. Os alunos do 4º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Jacinto Martins de Figueiredo vivenciaram um momento único de atividades de extensão na biblioteca.
 
Através de um ‘Piquenique Literário’, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura física e o acervo bibliográfico infanto-juvenil da biblioteca, além de participar de brincadeiras antigas ao ar livre, como vai e vem, bolas de gude, bilboquê, pião, entre outros. “Essa visita fortalece ainda mais o hábito da leitura. Em tempos que se usa o celular para tudo, a biblioteca tem ficado um pouco ausente na vida de todos, mas com essa excelente parceria com as escolas, revelamos a importância dos livros diante dos smartphones”, afirmou a pedagoga Silvaneide Souza.
 
“Atualmente, percebemos que o tempo ocioso das crianças é preenchido pelos dispositivos móveis, mas, justamente por isso que esse movimento literário tenta mudar, ou seja, possibilita a interação das crianças através de brinquedos, brincadeiras antigas e contação de histórias ao ar livre. Sempre com intuito de resgatar as atividades que o mundo tecnológico não proporciona”, ressaltou a coordenadora da biblioteca Ivone de Menezes, Nancy Teresa.
 
O aluno João Gabriel Santos, com apenas 9 anos, descreveu sobre a sua primeira experiência lúdica e ainda deixou um recado para os estudantes que não gostam de ler. “Eu gostei muito. Nunca imaginei um lugar com tantos livros. Aprendi aqui que, quanto mais a pessoa lê, mais ela aprende. Já uma pessoa que não tem interesse pela leitura, não conseguirá ser ninguém na vida”, opinou.