Defesa Social participa de debate sobre modelo de previsão de cheias do rio Poxim

Defesa Civil
18/10/2018 21h53

Na tarde desta quinta-feira, 18, a Secretaria da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), através da Defesa Civil de Aracaju, participou da reunião de apresentação do estudo sobre modelo de previsão de cheias e determinação de áreas alagáveis na bacia hidrográfica do rio Poxim, no estado de Sergipe. O encontro ocorreu no auditório da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).

A pesquisa contempla tema escolhido, de forma estratégica, pelo próprio Estado e integra o Projeto Ferramentas de Gestão, desenvolvido pela Agência Nacional das Águas ( ANA), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA ). O estudo vem sendo desenvolvido há 3 meses por bolsistas que contam com dados fornecidos por órgãos municipais, estaduais e federais, além de análises obtidas por meio de pesquisa de campo.

O coordenador da Defesa Civil de Aracaju, major Sílvio Prado, explica que, a partir do modelo hidrológico que está sendo montado, será possível precisar e ter maiores informações sobre possíveis inundações ou transbordamento do rio Poxim. "Vários órgãos estão empenhados para passar o maior número de informações possível, em relação ao conhecimento que já existe da área, para que esse estudo seja concluído com maior precisão", ressaltou.

A representante da Agência Nacional das Águas, Ludimila Alves Rodrigues, revelou o resultado da reunião. "Tivemos a participação de vários atores e vimos que há a necessidade de construir um grupo de trabalho. A partir dos estudos que estão sendo elaborados pelo bolsista, para mostrar a necessidade de se atacar algumas fragilidades existentes, há o objetivo de que sejam minimizados os riscos de inundação no bairro Jabotiana, que é o principal afetado pelas cheias. Foi uma reunião bastante produtiva. Vários atores colocaram dados e questões que servirão para melhorar o estudo em si", concluiu.

De acordo com o major Sílvio Prado, a Defesa Civil será um dos órgãos mais beneficiados, com esse estudo. "Teremos um modelo hidrológico que possibilitará informar a população mais vulnerável, com antecedência, sobre um possível risco de inundação. A partir disso será possível adotar atitudes no sentido de se deslocar para locais seguros, proteger seus bens materiais e diminuir a possibilidade de perdas, diante do transbordamento do rio, na área do Jabotiana", enfatizou.