Seminário de Avaliação do Procidades evidencia conquistas sociais em Aracaju

Planejamento e Orçamento
06/11/2018 18h05

Na tarde desta terça-feira, 6, foi realizado um Seminário de Avaliação do encerramento do programa Procidades Aracaju, ressaltando os resultados obtidos, benefícios e o aprendizado que será utilizado em outros programas a serem desenvolvidos na capital. O programa, que  promoveu ações de urbanização integrada em diversas zonas da cidade, foi iniciado ainda na primeira gestão do prefeito Edvaldo Nogueira, em 2008, em uma parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que enviou consultores para acompanhar a conclusão da ação.
 
O seminário foi realizado na sala de reunião do Centro Administrativo Aloísio Campos, contando com a participação de líderes comunitários de várias localidades que foram alvo do programa, técnicos da administração municipal e integrantes da missão do BID.
 
“Estamos falando de obras como o complexo viário Governador Marcelo Déda, o Centro Cultural de Aracaju, o bairro 17 de Março, as áreas adjacentes ao canal do Santa Maria, a ponte Gilberto Vila Nova de Carvalho, sobre o Rio Poxim, ligando o Augusto Franco ao Inácio Barbosa, dentre outras diversas obras na capital, que superam a cifra de 60 milhões de dólares. Foi um programa vitorioso, que transformou Aracaju e trouxe resultados sociais imensos”, destacou o secretário do Planejamento, Orçamento e Gestão, Augusto Fábio Oliveira, que abriu o seminário.
 

Desfavelamento
 
Um dos focos do programa foi minimizar as chamadas moradias subnormais, popularmente conhecidas como favelas, transferindo moradores dessas áreas críticas para unidades com melhores condições de habitabilidade. “O bairro 17 de Março trouxe dignidade para nós, que morávamos em favelas. Nós não esquecemos pelo que passávamos. Só temos a agradecer à toda equipe do prefeito Edvaldo Nogueira que, desde aquela época, nos procurou e nos retirou da situação em que vivíamos”, relata a integrante da Associação de Moradores do 17 de Março, Silvania Alves dos Santos, que vivia em condições subumanas às margens do canal do Santa Maria.
 
De forma semelhante, o líder comunitário Adriano Araújo também reconheceu as conquistas advindas do programa. “Eu morava de aluguel, no Olaria, e quando chovia, ficava um metro e meio de água na minha rua. Fui transferido para o 17 de Março que, mesmo com algumas carências, conta com 27 ruas drenadas e pavimentadas, tem escolas para as nossas crianças, até o fim do ano teremos nosso posto de saúde, além de diversas outras conquistas. A minha vida e a de milhares de famílias mudou graças a esse programa”, descreveu.
 

Programa Exitoso
 
Para a coordenadora do Departamento de Programas e Projetos Especiais (DPE), Michele Lemos, além das inúmeras conquistas sociais advindas de um programa dessa dimensão, a grande lição é o aprendizado na condução das iniciativas desta natureza. “Este é um programa exitoso e de onde tiramos muito conhecimento para aplicar em futuras iniciativas. Enfrentamos desafios, contornamos dificuldades e, ao final, temos um resultado extremamente positivo para todos os envolvidos, sobretudo, milhares de pessoas que tiveram impactos positivos em suas vidas”, sintetiza.
 
O chefe da missão do BID, Jason Hobbs, destacou o seu contentamento em perceber os caminhos trilhados pela Prefeitura de Aracaju nessa iniciativa. “Desde o início, com o envio das cartas-consulta, em 2008, até hoje, na conclusão do projeto, em 2018, saber que somamos nossos esforços, assinar e preparar o contrato, realizar uma série de obras que são realmente importantes para a população, me traz orgulho em saber que fiz parte desse processo longo. Nós podemos ver resultados positivos nos bairros que foram alvo do trabalho como Santa Maria, no projeto da antiga Alfândega que virou um Centro Cultural, e nas demais intervenções que proporcionaram impacto positivo na população. Por isso, podemos dizer que essa parceria foi um sucesso”, argumenta Hobbs.