Prefeitura monitora saúde dos beneficiados do Bolsa Família

Agência Aracaju de Notícias
03/12/2018 09h00

“O acompanhamento é muito importante para minha família e garante saúde para mim e para meus filhos”. Essa é a avaliação da dona de casa Silvana Santos sobre a assistência médica ofertada pela Unidade Básica de Saúde (UBS) Carlos Hardman aos beneficiados do Programa Bolsa Família. Contemplada há 13 anos e mãe de quatro filhos, ela é uma das moradoras do bairro Soledade, assistida pela UBS e que se enquadra nas condicionalidades de saúde exigidas pelo Governo Federal aos usuários.

Neste sentido, é a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) que atua para garantir assistência médica às famílias inclusas no programa, realizando o acompanhamento semestral. A coordenadora do Serviço Social e do Programa Bolsa Família da SMS, Sindaya Belfort, afirma que as condicionalidades são dados dos beneficiados recolhidos pela UBS e enviados ao Ministério da Saúde. “Acompanhamos crianças de 0 a 7 anos, mulheres entre 14 e 44 anos, gestantes ou não. Verificamos o cartão de vacina das crianças e realizamos a vacinação para a imunização contra doenças. No caso das gestantes, é levantado o número de exames pré-natal. Se o quantitativo de todos esses aspectos for baixo, fazemos os exames restantes e necessários”, explica.

Na UBS Carlos Hardman há 800 famílias vinculadas, das quais 76% são supervisionadas. “O número é satisfatório, pois a meta do Governo Federal para o ano que vem é de 80%, ou seja, estamos bem encaminhados para atingir o objetivo e até superá-lo”, avalia Sindaya. “Hoje, a Prefeitura de Aracaju coloca os assistentes sociais para visitar as casas do bairro Soledade e trazer os beneficiados que ainda não estão cadastrados e vinculados para a unidade”, completa.

Dentre as melhorias do acompanhamento, com base nas condicionalidades, estão a redução do óbito materno infantil, pois a gestante tem um número maior de consultas pré-natal e é imunizada contra as doenças, e o estímulo à amamentação exclusiva, garantindo um crescimento em ritmo adequado.Assim, as crianças têm um índice menor de desnutrição e de obesidade.

Beneficiados

O filho de 3 anos da dona de casa Naiane Cristina sofre de Intolerância Alimentar. O problema requer um tratamento específico e o programa social é a principal fonte de renda que ela tem para comprar os medicamentos. “Para cuidar do problema do meu filho, o custo é alto e os remédios que ele toma são caros. O Bolsa Família me ajuda muito. Se não fosse ele, não sei o que faria”, conta Naiane.

Mãe de quatro filhos, a dona de casa Doriana Silva conta que já passou por muitas dificuldades antes de receber o benefício, mas, depois de ser incluída no programa, se sente mais segura e com dignidade. “Antes, para sobreviver, recebia ajuda de duas primas. Com o Bolsa Família tenho direito a adquirir tudo que eu e minha filha precisamos. Hoje, posso comprar qualquer coisa, parcelar no cartão de um amigo sem medo, porque com o benefício sei que vou conseguir pagar”, relata.