Samuel Alves emociona público do Quinta Instrumental com apresentação intensa e cheia de clássicos

Cultura
07/12/2018 08h01

A noite desta quinta-feira, 6, foi envolvida pela sonoridade singular da guitarra  elétrica do compositor, guitarrista e pesquisador, Samuel Alves. Com uma proposta inovadora e diferenciada, o instrumentista trouxe para esta edição do ‘Quinta Instrumental’, projeto idealizado pela Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), um espetáculo intenso e com composições clássicas mescladas com as autorais. O show envolvente permitiu que o público presente sentisse a emoção durante toda a apresentação do artista no palco do Teatro João Costa, no Centro Cultural de Aracaju.

“Utilizei somente a guitarra, sem banda, na maioria das músicas diferente do que nós guitarristas estamos acostumados. Em algumas composições, contei com a participação do competente violonista, André Filipe Carvalho. Apesar disso, continua sendo uma apresentação que chama o público pra perto, que envolve, que emociona. Uma apresentação intimista e, pelo que senti, o público compreendeu essa aproximação”, relatou Samuel Alves.

Durante a apresentação, o músico fez questão de ressaltar em público que o ‘Quinta Instrumental’ é uma ferramenta de estímulo e incentivo para a carreira do instrumentista. “Acredito que motiva novos compositores a se manifestarem através da música instrumental. O projeto faz com que a música instrumental sergipana ganhe força para uma possível ascensão a nível estadual e nacional. Vejo isso com muita esperança e podemos afirmar que o projeto é um sucesso”.

De acordo com o pesquisador e músico, Samuel Alves, seu repertório expressa experiências cognitivas presentes em seu universo musical.“O público pôde conferir minhas referências às manifestações folclóricas de Sergipe, a exemplo das Catadoras de Mangaba, e também releituras da música instrumental nordestina, apresentando a genialidade de mestres como Levino Ferreira e Luís Gonzaga”, citou.

O músico e cantor Lula Ribeiro prestigiou a apresentação desta edição e destacou a importância do projeto para o fomento da música instrumental aracajuana. “Eu vim a convite do presidente da Funcaju, Cássio Murilo, e fiquei encantado com o Teatro João Costa e com esse projeto, que merece vida longa e, é claro, a cultura agradece por um espetáculo desse nível em um espaço como esse”, afirmou.

Segundo David Araújo, músico e admirador do trabalho de Samuel Alves, o espetáculo foi emocionante e peculiar. “Eu gostei bastante. Os arranjos estavam com a identidade do Samuel. A apresentação foi emocionante e tinha uma relação direta com a plateia”, concluiu.