Saúde e sindicatos realizam terceira reunião da Mesa de Negociação

Saúde
17/12/2018 19h54

Um dos pontos positivos deste ano para a gestão da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) foi o retorno da Mesa Permanente de Negociação do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta segunda-feira, 17, no auditório do Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar) Siqueira Campos, houve a terceira reunião de representantes da gestão e dos sindicatos dos trabalhadores das áreas da Saúde.
 
Várias pautas de interesse dos trabalhadores foram discutidas, como a questão da insalubridade, a reorganização do processo de trabalho da Estratégia de Saúde da Família (ESF), a segurança das unidades de saúde com o videomonitoramento, a criação da linha de cuidado de pacientes crônicos, entre outros assuntos.
 
Para o secretário adjunto da Saúde de Aracaju, Carlos Noronha, este espaço está sendo fortalecido, cada vez mais, através das reuniões realizadas. “Estamos sentindo que a Mesa de Negociação está se avolumando, crescendo em importância, pois discutimos vários entraves dos processos de trabalho. Somente da questão salarial não falamos porque foge da nossa capacidade técnica. Mas para o que nos dispusemos a discutir os encaminhamentos estão sendo executados. No entanto, a negociação nem sempre é conduzida em uma reunião só, ela vai progredindo e nessa programação estamos evoluindo nas solicitações dos trabalhadores, através dos sindicatos. Enfim, dentro das possibilidades, tudo está fluindo”, frisou.
 
Regularidade das reuniões
 
Pelo Regimento, a Mesa de Negociação Permanente do SUS de Aracaju deve acontecer de dois em dois meses, e é dividida entre a banca gestora e a banca sindical. A primeira reunião aconteceu em 17 de setembro e a segunda, em 29 de outubro. O coordenador da banca gestora é o secretário adjunto, Carlos Noronha, e a coordenadora da banca sindical é a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese), Shirley Morales, que foi substituída nesta reunião pela vice-presidente do Seese, Gabriela de Carvalho.
 
A representante do Sindicato dos Psicólogos (Sindpsi), Maria Inês Santana, ressaltou a importância da regularidade das reuniões. “Aqui é o local onde sentamos para falar das demandas dos trabalhadores e dar a possibilidade de, realmente, negociar sobre os nossos direitos, para que não os percamos, para que conquistemos novos direitos e para que fiquemos vigilantes. Como de fato, os sindicatos cobram, pois este é o nosso papel: cobrar da gestão para que cumpra o que foi estabelecido em cada reunião. Porém, nosso intuito não é só cobrar, é dialogar e trazer sugestões para que o trabalho flua melhor, quer dizer, nosso papel também é contribuir com a gestão”, enfatizou a psicóloga.
 
Participação
 
Participaram desta reunião, além dos representantes da SMS, do Seese e do Sindpi, os membros dos seguintes sindicatos: dos agentes comunitários de saúde e de endemias (Sacema), dos odontólogos (Sinodonto), dos assistentes sociais (Sindasse), dos farmacêuticos (Sindifarma), dos nutricionistas (Sindinutrise) e o representante dos fonoaudiólogos, Arthur Bispo Maciel. Além destes, pela primeira vez o Sindicato dos Médicos (Sindimed) enviou um representante, o médico Luiz Carlos Spina.