Pesquisa de Satisfação: usuários aprovam atendimento do Cadastro Único de Aracaju

Assistência Social e Cidadania
14/01/2019 12h52


A Secretaria Municipal da Assistência Social de Aracaju realizou, entre os dias 5 e 9 de novembro de 2018, uma pesquisa de avaliação do serviço do Cadastro Único nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) da capital sergipana. Ao todo, foram entrevistadas 138 pessoas, que foram atendidas pelos 16 Cras de Aracaju no último ano. Do total, 71 dos usuários entrevistados avaliaram o atendimento do serviço como bom e 45 consideram o atendimento ótimo.  
 
A pesquisa, que foi elaborada pela equipe da Coordenadoria de Benefícios Socioassistenciais da Assistência Social, foi composta por cinco perguntas. Quando questionadas se durante o atendimento os cadastradores tiram suas dúvidas, 130 pessoas disseram que sim, apenas oito afirmaram que nem todas as dúvidas foram sanadas. Em relação à resolução dos problemas, 114 dos entrevistados disseram que todos os problemas foram solucionados no atendimento, 24 dos usuários afirmaram que não.

Durante a pesquisa, os usuários também deram uma nota de zero a cinco para o atendimento. Dos 138 entrevistados, 76 avaliaram o serviço com a nota máxima e 39 pessoas deram a nota quatro ao serviço prestado. Segundo a secretária da Assistência Social, Rosane Cunha, a pesquisa confirma o sucesso da descentralização do Cadastro Único, que saiu da sede da Secretaria Municipal da Assistência Social para os Cras da cidade. “Quando recebemos os dados da pesquisa, ficamos muito satisfeitos em ver que o atendimento do Cadastro Único foi muito bem avaliado. Fazendo uma análise dos números, consideramos que estamos no caminho certo”, observou.
 
Para o gerente do Cadastro Único, José Davi Ferreira, a avaliação, que é feita anualmente pelas equipes, serve para mensurar a qualidade do serviço ofertado às pessoas referenciadas pela Assistência Social. “A pesquisa, na verdade, mostra o resultado de como o serviço está sendo ofertado, de fato, na ponta. Fazendo uma comparação com os dados dos anos anteriores, podemos perceber o quanto avançamos. Com os números, também conseguimos enxergar os pontos que ainda precisamos melhorar, ou seja, serve para que possamos qualificar ainda mais o nosso atendimento e prestar um serviço cada vez com mais de qualidade para os nossos usuários”, destacou.

Os dados também é uma maneira de avaliar o trabalho de cada cadastrador. A entrevista foi feita com usuários dos 23 trabalhadores, que são responsáveis por cadastrar ou atualizar os dados da ferramenta do governo federal. A cadastradora Conceição Batalha Santos, que atua no Cras Jardim Esperança, foi muito bem avaliada pelos seus usuários. Em um ranking com os melhores atendimentos, Conceição ficou com a primeira colocação. “Ter empatia. Esse é o ingrediente do meu trabalho. Busco sempre me colocar no lugar do outro, entender as pessoas e a situação daquela família, ter humildade, compreender que aquelas pessoas passam por situações diversas de vulnerabilidade social. Enfim, acredito que me colocar no lugar daquela pessoa que me procura é o meu grande diferencial durante o atendimento. Que felicidade saber que fui a cadastradora melhor avaliada. Mas, aproveito para parabenizar todos os meus amigos que se dedicam para prestar um ótimo serviço no atendimento do Cadastro Único”, disse.
 
Sobre o tempo de espera para serem atendidos, 104 dos entrevistados disseram esperar entre zero e 30 minutos; 22 pessoas responderam que ficam aguardando em média entre 30 e 60 minutos; apenas 12 responderam que, às vezes, esperam um pouco mais de 60 minutos.