Nesta quinta-feira, 17, o secretário adjunto da Saúde de Aracaju, Carlos Noronha, e gestores da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), se reuniram com os representantes dos sindicatos profissionais da área da Saúde, para responder as propostas feitas pelo sindicato sobre o processo de contratação realizado entre a Prefeitura e a empresa que está responsável pela administração do Hospital de Pequeno Porte (HPP) Nestor Piva.
Todas as categorias foram convocadas para a mesa de negociação, mas apenas cinco sindicatos enviaram representantes: o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese); dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem do Município de Aracaju (Sintama); dos Assistentes Sociais de Sergipe (Sindasse), dos Nutricionistas e Técnicos em Nutrição do Estado de Sergipe (Sindinutrisse), e o dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa).
Noronha ressaltou que a SMS sempre esteve aberta ao diálogo com os sindicatos, e que muitas alternativas foram realizadas pela gestão para tentar resolver a falta de profissionais nas unidades. “Para que a população voltasse a ser assistida e a sociedade não sofresse com o fechamento do HPP, a melhor medida emergencial foi a contratação de uma empresa terceirizada para fazer a administração. Tivemos uma reunião com o representante da Prefeitura e foi reforçado o fato de que, no momento, não há a possibilidade de se realizar concurso público, devido ao impacto financeiro que seria causado à PMA, como havia sido solicitado pelas categorias na semana passada”, ressaltou.
Ainda segundo o adjunto, em relação ao pedido de um Processo Seletivo Simplificado (PSS), que foi outra alternativa colocada pelos servidores na semana passada, o município já possui um processo em andamento. “Fizemos um PSS, onde infelizmente não tivemos a adesão da categoria médica. Agora, colocamos o credenciamento por Pessoa Jurídica [PJ], que está com edital publicado desde o dia 17 de dezembro e entrega dos documentos sendo realizada desde o dia 2 deste mês, na sede da SMS, que infelizmente também não está tendo a adesão que esperávamos. Por esses motivos, precisávamos agir emergencialmente para retomar a assistência à população”, contextualizou Noronha.
O secretário adjunto aproveitou a reunião para informar sobre as obras de adequação a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Fernando Franco. “Os serviços foram iniciados devido ao fato da unidade de saúde encontrar-se interditada eticamente pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). Estamos fazendo todas as adequações necessárias, para poder acolher a população e os servidores que serão transferidos do hospital Nestor Piva para o Fernando Franco. Assim que as escalas estiverem recompostas, a UPA será reaberta normalmente, pois a maior parte da obra foi encerrada no último domingo [13], e agora restam apenas pequenos reparos”, explicou.
