Prefeitura desenvolve ação socioambiental na escola José Conrado de Araújo

Meio Ambiente
21/01/2019 16h40

Continuar promovendo ações que visam à conservação ambiental é o objetivo da Prefeitura de Aracaju (PMA) que, através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema), e da Secretaria Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplog), em convênio com a Caixa Econômica Federal, realizou mais uma atividade socioambiental envolvendo crianças da rede municipal de ensino. Na manhã desta segunda-feira, 21, os alunos da Escola Municipal de Educação Fundamental (Emef) José Conrado de Araújo, situada no bairro São Conrado, foram os participantes do projeto. 
 
A ação faz parte do projeto socioambiental ligado à obra de saneamento básico e infraestrutura que foi realizado na região do loteamento Pantanal, cujo objetivo é encerrar as atividades de sensibilização ambiental na comunidade. “A escola José Conrado de Araújo é um equipamento social que acolhe as crianças do loteamento, por isso essa ação visa finalizar o trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2016 pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e que agora está sendo finalizado pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Sema e Seplog”, relatou a coordenadora de projetos da Sema, Danielle Carvalho.
 
A sensibilização foi realizada por meio do setor de educação ambiental da Sema com a apresentação do Teatro Ujacará que, a partir da criação de histórias, alertou para dois problemas ambientais, como o desperdício de água e o descarte irregular de resíduos. Além disso, músicas ecoeducativas foram cantadas juntamente com as crianças, a fim de estimular as boas práticas ambientais. 
 
 Segundo a assessora técnica da Seplog, doutora Heloísa Thaís Rodrigues, uma série de outras ações socioambientais já foram desenvolvidas na comunidade do loteamento Pantanal, como palestras e oficinas em diferentes eixos temáticos, de acordo com a necessidade do local. “É a partir de contratos vinculados ao Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal que realizamos essas atividades. A cada obra a ser feita em algum bairro na cidade, principalmente as relacionadas a saneamento básico, promovemos ações de educação ambiental para sensibilizar e conscientizar crianças, jovens e adultos em busca de um futuro mais sustentável para todos”, enfatizou a assessora técnica da Seplog.  

Sensibilizados
 
Para a diretora da Emef José Conrado de Araújo, Carla Cristina Gonçalves, toda educação na escola sempre precisa ser reinventada, trazer uma forma diferente de trabalhar para que os alunos possam agregar mais valores na busca de conhecimento, principalmente, quando envolve as questões ambientais. “É muito gratificante ter ações como essas, pois além de tornar a aula mais dinâmica e diferenciada, isso agrega ao nosso projeto político pedagógico por dois motivos: primeiro porque é algo diferenciado e, segundo, porque as crianças saem da sala de aula para ver aquilo que elas já estudam, mas de outra maneira, que contribui para um melhor aprendizado e prática de boas ações favoráveis ao nosso meio ambiente”, disse a diretora da Emef.
 
A auxiliar pedagógica, Tereza Cristina de Souza, afirmou que a educação relacionada ao cuidado com o meio ambiente é um tema que já vem sendo trabalhado pelos professores na escola. “As crianças já têm uma grande problemática com essas questões ambientais, como jogar lixo no chão, deixar a torneira aberta quando lavam as mãos ou bebem água no bebedouro. E eu acredito que com essa ação, esses problemas irão melhorar e, com toda certeza, vai auxiliar a agirem corretamente não só aqui, mas em sua comunidade e em sua casa”, afirmou. 
 
O estudante Alisson Lisboa, de apenas sete anos de idade, disse que gostou muito de todas as atividades desenvolvidas e aprendeu que jogar lixo chão é algo que jamais se pode fazer. “Não podemos jogar lixo no chão, na rua, porque esse lixo vai para o esgoto, para rios; e se chegar no mar os bichinhos, como os peixes e as tartarugas, podem engolir o lixo e morrer. Agora eu só jogo o lixo na lixeira”, destacou. 
 
 A estudante Amylee de Moraes, de seis anos de idade, também levou um aprendizado. ”Não podemos jogar lixo no chão para não sujar a cidade e nem entupir os canos do esgoto, se não a rua fica toda cheia de água. E nem deixar a torneira ligada quando não estamos usando para não faltar água no mundo. Quando eu crescer, eu quero ter uma natureza bem limpa. É por isso que não vou mais jogar lixo no chão e vou fechar a torneira. E se eu ver meu colega jogar no chão eu vou ensinar a ele também”, declarou. 
 
Já a estudante Maria Clara Neto, de sete anos de idade, explicou que o pai dela sempre ensinou a jogar o lixo na lixeira. “Eu não jogo lixo no chão, mas já vi muitos dos meus coleguinhas jogarem. Eu sempre faço que nem meu pai, jogo o lixo no saco de lixo. Às vezes eu to comendo uma pipoquinha, aí ela cai no chão sozinha, mas na mesma hora pego e jogo no lixo, nunca deixo no chão. Temos que cuidar do meio ambiente para que ele fique bem limpinho e para termos um futuro melhor”, finalizou a estudante.