Saúde promove oficina nas escolas sobre infecções sexualmente transmissíveis

Saúde
29/01/2019 16h39

O Programa Saúde na Escola (PSE), da Secretaria Municipal da Saúde, em parceria como o curso de Farmácia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), promoveram nesta terça-feira, 29, a oficina sobre o projeto de “Prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis”, com os alunos da Escola Laonte Gama, no bairro Santa Maria. 

Segundo a referência técnica do PSE da SMS, Aline Guimarães Vieira, a oficina é uma conversa sobre sexualidade e gravidez com os jovens das escolas que integram o PSE. “A ideia é discutir a sexualidade porque nós temos visto que os indicadores de gravidez e infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) estão muito altos na adolescência. Então, pensando em conscientizar nossos jovens sobre o uso de preservativos para prevenção de IST’s e gravidez, estamos indo aos territórios fazer as oficinas com palestras e dinâmicas de grupo”, argumentou.

O professor adjunto do departamento de Farmácia, Lysandro Pinto Borges, foi o idealizador do projeto, intitulado ‘Prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) nas Escolas de Sergipe’. O projeto já existe há três anos e tem o objetivo de levar conhecimento de uma maneira lúdica, através do teatro. “Mostramos a realidade da vida dos adolescentes, falando das relações afetivas, de gravidez na adolescência, do uso da pílula do dia seguinte, das relações, principalmente do uso do preservativo e de como é perigoso não usar proteção.  Finalizamos nossa oficina com uma paródia musical, levando para o contexto de conscientização dos adolescentes”, explicou.

Para a estudante do 4º período de Farmácia da UFS, Pâmela Chaves, a participação na oficina foi fundamental para que os estudantes se tornem multiplicadores de informação. “Aprendemos e repassamos estes conhecimentos para a comunidade. Conversamos com os jovens para que tenham a convicção de que engravidar antes do tempo traz consequências para vida deles. Orientamos que precisam usar a camisinha, porque muitas vezes os pais ainda têm o tabu de conversar com os adolescentes”, esclareceu.

A coordenadora pedagógica da Escola Laonte Gama, Sônia Soares, esta ação é muito importante, porque os adolescentes precisam ficar orientados com as questões sexuais. “Esta oficina trouxe um novo olhar para lidar sobre a sexualidade com os adolescentes. É fundamental termos uma linguagem mais apropriada para falarmos com eles, de uma maneira fácil, descomplicada e da maneira que eles entendem”, disse.