Moradores do Moema Mary já vislumbram rotina dignificada com obra de infraestrutura

Agência Aracaju de Notícias
01/02/2019 17h51

O caminho até a parte mais alta do bairro Dom Luciano, na zona de Norte de Aracaju, mais precisamente no loteamento Moema Mary, carrega através do chão de terra as esperanças de uma comunidade que há tempos esperava por melhorias. Na manhã desta sexta-feira, 1º de fevereiro, entretanto, o prefeito Edvaldo Nogueira assinou a ordem de serviço para as obras de infraestrutura da terceira etapa da localidade e, assim, reduzir o tempo da espera e transformá-lo em expectativa por dias melhores. 

Após quase um mês de sancionada a lei que criou o bairro Dom Luciano que, anteriormente fazia parte de um conjunto de loteamentos pertencentes ao bairro Cidade Nova, a Prefeitura de Aracaju, através da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), vai, de fato, dar os ares de novo que a comunidade precisa. Para isso, vai realizar uma obra, com investimento de R$2.793.239,19, que tem prazo de conclusão para outubro deste ano e consiste na execução de serviços de terraplanagem, pavimentação em paralelepípedo, drenagem pluvial, rede de esgoto e calçadas, beneficiando, desta forma, dez ruas. 

A obra vem para solucionar problemas como os que dona de casa Rosângela Silva viveu, mas que, a partir de agora, só ficarão no passado. “Minha mãe é acamada e, por várias vezes, não pode ir para consulta e fazer exames porque a ambulância não conseguia subir para buscá-la. Era um transtorno atrás do outro e um sofrimento que eu achava que não teria fim, mas, vai ter. Agora, enfim, teremos a obra e, além de muito feliz, sou muito grata. O prefeito Edvaldo Nogueira, na última carreata da sua campanha, passou por aqui e prometeu realizar a obra e está cumprindo com a sua palavra”, destacou a moradora. 

A aposentada Maria Aurelina Evangelista pode falar do local com propriedade, afinal, são mais de 30 anos vivendo no loteamento. “Cheguei aqui e um dos filhos tinha apenas dois anos de idade. Era difícil naquela época e tivemos que conviver com as dificuldades até hoje. Em dias de chuva, é quase impossível sair de casa, mas, a obra trouxe mais alegria e o sentimento de que as coisas vão mudar para melhor”, considerou. 

Com pouco mais na metade do tempo de moradia de dona Aurelina, Maria José de Jesus precisou, por muitas vezes, buscar outras vias para sair do loteamento, já que pela sua rua era difícil passar. “Quando chove, é lama pura. Quando faz sol, é uma poeira sem fim. Sempre foi um desejo ver o bairro mais bonito. Quando vi a obra nas outras ruas, fiquei muito esperançosa de que chegasse à minha e chegou. Estou muito satisfeita e já imagino como nossa rotina vai melhorar”, ressaltou. 

O motorista Erivaldo Viera dos Santos, outro morador antigo da região, já tinha cansado de promessas e andava insatisfeito com o local que mora, mas, ao ver a ordem de serviço sendo dada, ganhou um motivo para acreditar. “A realidade aqui é dura. Quando a chuva é intensa, nem moto consegue passar em algumas ruas. A gente esperava muito por uma obra como essa e, agora, é aguardar para ver as melhorias acontecendo. O desejo de todo morador é ver o local em que mora melhor”, afirmou.

Para quem é morador recente, o desejo por melhores condições também é legítimo, como o do Augusto César da Silva. Há 3 anos, ele saiu das proximidades do Terminal Maracaju e se mudou para o Moema Mary por acreditar que o loteamento iria se expandir em melhorias. Hoje, ele foi agradecer. “Fiz questão de ver a assinatura da ordem de serviço porque, agora, temos uma gestão que está fazendo algo para melhorar a região. É um investimento certo nas áreas mais carentes da cidade. De quebra, tudo o que está sendo feito aqui no bairro, vai melhorar também a Euclides Figueiredo e isso é muito bom. A gente tem só o que agradecer”, disse.

Assim como Augusto César, Maria de Lourdes Matos também chegou há pouco no Moema Mary. A mudança ocorrida há dois anos, veio também repleta de desejo por melhorias. “A gente sempre busca um lugar melhorar para morar. Quando me mudei, já sabia das promessas de obras e acreditei nelas. Acho que fiz certo em acreditar. Imagino um bairro mais organizado, que dê satisfação em morar nele”, salientou.