Saúde registra melhores índices nas atividades da Vigilância Sanitária em 2018

Saúde
04/02/2019 18h52

A Rede de Vigilância Sanitária e Ambiental (Revisa) passou por algumas mudanças, em 2018, que proporcionaram o aumento das atividades realizadas, inclusive com foco educativo para os proprietários de estabelecimentos. O intuito dessas práticas foi o de promover a proteção da população contra riscos de saúde.

Fazendo um comparativo entre o ano de 2017 e o ano passado, houve acréscimo das atividades como, por exemplo, o cadastro de empresas, que registrou um aumento de 94% (em 2017, foram 3.580 cadastros, e, em 2018, 6.958). As inspeções de empresas, em 2017, também tiveram um acréscimo (33%), indo de 8.116 para 10.771 nos dois últimos anos. Já as atividades educativas voltadas para as empresas reguladas passaram de 54 para 233 (330% a mais).

“Fazendo uma análise do trabalho de gestão da Vigilância Sanitária e Ambiental no ano passado, observamos que os resultados foram além das nossas expectativas. Traçamos umas estratégias de trabalho e conseguimos aumentar o número total de inspeções realizadas comparadas a 2017. Houve um aumento em todas as nossas ações, sejam nos números de empresas novas, de alvarás emitidos, de atendimento de Ouvidoria, ou de ações educativas para as empresas reguladas e para a população”, reforçou a coordenadora da Revisa, Graça Barros.

Processos de trabalho

Houve mudanças dos processos de trabalho, que se tornaram mais efetivos de acordo com a necessidade da população. “Como o próprio prefeito Edvaldo Nogueira deixa claro, através dos Termos de Abertura de Projetos (TAP’s) e do Planejamento Anual de Saúde (PAS), devem ser priorizadas as questões ambientais. Neste sentido, absorvemos a Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental e toda a parte do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Todo o controle de doenças causadas por animais passou a fazer parte da Revisa. As pessoas que compõem esta equipe são técnicos bem preparados, nos ajudaram a integrar e a monitorar as ações”, completou Graça.

Durante o ano passado, os técnicos da Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental fizeram, com o auxílio dos agentes de combate às endemias, um levantamento de dados nos bairros que mais apresentavam problemas epidemiológicos de saúde, como o Santos Dumont e o Santa Maria.

“Agora em 2019 vamos focar as nossas ações nestes bairros, baseados nos dados levantados. Vamos efetivamente trabalhar os problemas com outros órgãos envolvidos como, por exemplo, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) e a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), para trabalhar pontualmente os problemas, pois nós temos os números de inadequações, de necessidades, de questões ambientais, os locais, endereços e vamos trabalhar efetivamente as ações de meio ambiente pontuadas com o levantamento feito em 2018.”, explicou a coordenadora.

Na parte burocrática, foi realizado um trabalho de revisão dos protocolos. “Estamos com um modelo de atendimento simplificado, onde o número de documentos apresentados é bem menor. Houve uma melhora no fluxo de solicitação, de renovação ou de empresa nova e efetivamente a liberação de um alvará sanitário. Houve também a mudança na nossa parte na melhoria da desburocratização do atendimento, dando mais celeridade à liberação dos alvarás”, enfatizou Graça.

Gerências

A Revisa integra a Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde (DVAS) e é composta pelas gerências de: Saúde; Interesse à Saúde; Alimentos; Qualidade da Água; Alimentos e Serviços Veterinários; Medicamentos e Produtos para a Saúde; e Vigilância em Saúde Ambiental; além da Assessoria de Ações Estratégicas e do Núcleo de Projetos e Arquitetura.

Para a diretora de Vigilância e Atenção à Saúde, Taise Cavalcante, o trabalho realizado de forma integrada com as redes que compõem a DVAS mostrou o importante resultado da Revisa em 2018 comparando com 2017. “Mostrou também o fortalecimento das ações em parceria com os órgãos fiscalizadores do município, demonstrando, desta forma, à sociedade o objetivo de oferecer uma saúde de qualidade em todos os aspectos, principalmente nas questões sanitárias, evitando assim surtos ou problemas maiores”, ressaltou.