Órgãos municipais se reúnem para analisar liberação de bloquinhos

Serviços Urbanos
12/02/2019 22h15

Órgãos da Prefeitura de Aracaju se reuniram na tarde desta terça-feira, 12, com o objetivo de alinhar ações para liberação dos bloquinhos carnavalescos. O encontro ocorreu no gabinete da Diretoria de Espaços Públicos da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) e contou com a presença de representantes da Empresa Municipal,  da Superintendência Municipal de Transportes  e Trânsito de Aracaju (SMTT), da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) e da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju).

“Devido à grande demanda, nos reunimos semanalmente para que haja um controle maior de autorizações por parte da SMTT, SEMA e Emsurb. E hoje juntou-se a nós a Funcaju para pedidos relacionados ao apoio cultural”, explicou o diretor de Espaços Públicos (Direpa) do órgão municipal, Bira Rabelo.

De acordo com Bira, até o momento, a Emsurb recebeu mais de 100 solicitações. “Para o próximo final de semana, de 15 a 17 de fevereiro, 10 pedidos de blocos deram entrada. Desses, oito foram autorizados e dois indeferidos. Por isso, o alinhamento é fundamental, pois faz com que a liberação seja realizada de maneira organizada, evitando problemas para a população e para os organizadores”, acrescentou.

Para o diretor de Trânsito da SMTT, Thiago Alcântara, o intuito da reunião é uniformizar a operação dos eventos de Carnaval. “A ideia é que o uso do espaço público seja feito de uma forma racionalizada, com segurança para os foliões que vão brincar e, principalmente, resguardando o direito de quem não participa da festa”, destacou.

Durante o encontro, o coordenador de Controle Ambiental da SEMA, Etelvino Neto, ressaltou o papel da secretaria nestes festejos. "A Sema tem o papel de preservar a saúde auditiva da população, garantindo que os limites de emissão sonora sejam cumpridos. Além disso, ficamos atentos para que as festas aconteçam sem causar prejuízos a terceiros, observando, inclusive, se os festejos ocorrem próximos a hospitais ou igrejas", detalhou.

O diretor de Arte e Cultura da Funcaju, Nino Karvan, destacou a importância desse tipo de ação. “A iniciativa faz com que o poder público municipal exerça um protagonismo no sentido de organização do espaço público, preservando o direito de ir e vir do cidadão e também o direito da livre manifestação cultural dos blocos. Nem tudo é possível liberar. Infelizmente, algumas demandas não serão atendidas, outras serão, mas sempre buscando o bem-estar de todos”, pontuou.