Carnaval: Programa IST/Aids ofertou testes rápidos na praça dos mercados

Saúde
01/03/2019 15h11

Com foco na prevenção das infecções sexualmente transmissíveis e da Aids durante o período carnavalesco, a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), disponibilizou o Previna Móvel, com testes rápidos para detecção do vírus HIV, da sífilis e das hepatites B e C, na praça dos mercados centrais de Aracaju na manhã desta sexta-feira, 1º de março.

“Fizemos várias atividades durante o mês de fevereiro com o intuito de prevenir as IST/Aids nos dias que antecedem o carnaval. Orientamos as pessoas nos bloquinhos que tiveram durante os finais de semana do último mês e disponibilizamos preservativos masculinos, femininos e sachês de gel lubrificante. Também fizemos ações educativas nas unidades básicas de saúde com o “Minuto da Prevenção” e hoje ofertamos os testes rápidos aqui no mercado para as pessoas que transitam nesta região”, informou a técnica responsável pelo Programa Municipal de IST/Aids e Hepatites Virais, Débora Oliveira.

O ambulante Maurício Gomes dos Santos, 38, gostou da iniciativa da PMA. “Passei por aqui, vi o carro da Saúde e vim fazer os testes para ver se eu tenho alguma doença, não sei como está a minha saúde. Cheguei aqui fiz os testes com estas moças educadas e estou aguardando o resultado”, falou.

No cortejo do Rasgadinho pelas ruas da capital, durante os quatro dias de carnaval, o Programa de IST/Aids e Hepatites virais estará presente com a equipe itinerante e o Previna Móvel, onde serão distribuídos os preservativos. “Nossa expectativa é de disponibilizar 60 mil insumos somente nos dias do Rasgadinho”, completou Débora.

Zero discriminação

De acordo com Débora, desde 2014, o UNAIDS escolheu o  dia 1° de março para ser uma data de mobilização mundial da campanha "Zero Discriminação”, com o objetivo de promover o debate sobre a discriminação que sofrem mulheres, homens, negras e negros, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, pessoas vivendo ou convivendo com HIV e Aids.

“Como também pessoas de orientação religiosa ou política que não seja hegemônica, usuários de drogas, pessoas em situação de risco, rua ou vulnerabilidades, povos e comunidades tradicionais. Ou seja, precisamos fortalecer às estratégias para ampliar o controle e a resposta para o HIV e Aids. Compartilhem também a borboleta, símbolo da campanha #ZERODISCRIMINAÇÃO", completou.