Prefeitura garante redução de transtornos diante da maior alta da maré

Defesa Social e Cidadania
21/03/2019 18h31

Chuvas e maré alta são características do mês de março. Muitas vezes, esses dois fenômenos naturais associados podem resultar em inundações ou alagamentos, especialmente em locais com menor altitude, como algumas áreas da capital sergipana. Por isso, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), busca orientar os aracajuanos sobre essa situação.

Com a média de 1.8 m ao mês, o pico de 2.4 m, esperado para às 16h45 da quinta-feira, 21, gerou impacto suficiente para que pudesse ser observado o acúmulo de água em regiões mais baixas da cidade, ou com histórico de alagamento. Esta foi a maior maré no ano de 2019. “É um fenômeno comum ao período, tendo em vista o relevo da capital. Mesmo diante das ações que previnem transbordamento dos canais, observamos as águas ocupando alguns trechos das ruas, por um determinado espaço de tempo. As medidas preventivas facilitam que essas águas retornem ao rio, reduzindo o tempo de acumulo das águas nas vias, como pudemos observar”, explicou o secretário da Defesa Social e da Cidadania, Luís Fernando Almeida.

O coordenador da Defesa Civil de Aracaju, major Sílvio Prado, aponta que os estados da maré são relacionados às fases da Lua. “A maré é diretamente influenciada pelos fatores gravitacionais da Lua e do Sol. Por nós estarmos presenciando a terceira maior lua cheia do ano, essa força gravitacional está maior. Por isso, teremos também a maior maré do ano”, explica o major. Além disso, o coordenador chama atenção para a questão do nível do mar. “Aracaju está quase no mesmo nível do mar, e algumas regiões estão até um pouco abaixo. Então, nessas áreas, há uma influência maior da maré, porque ela ocupa esses espaços com maior facilidade”, afirma.

Após o momento registrado para o pico da maré, em 30 minutos ela entra no seu processo de vazão. As informações geradas com antecedência possibilitaram que a população mantivesse atenção e pudesse se precaver, evitando as vias, ou adequando horários para a circulação. “A população que transita ou reside em áreas às margens de rios, ou próximas aos canais, devem ficar atentas nessas ocasiões e acionar a Defesa Civil, por meio do número emergencial 199, caso haja a necessidade. A Prefeitura de Aracaju, através dos seus órgãos, esteve atenta às demandas e atuou de maneira a reduzir os transtornos à população”, reforçou o secretário municipal da Defesa Social e Cidadania, Luís Fernando Almeida.