Agentes comunitários do Santa Maria são capacitados sobre Vigilância em Saúde Ambiental

Saúde
12/06/2019 17h51

Agentes comunitários da Unidade Básica de Saúde (UBS) Celso Daniel, no bairro Santa Maria, participam do Curso de Vigilância em Saúde Ambiental, realizado pela Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). A capacitação teve início na última segunda-feira, 10, e segue até a próxima sexta, 14, na sala de reuniões da UBS Dr. Roberto Paixão, no 17 de Março.

O objetivo é desenvolver ações para identificar condições ambientais que podem provocar doenças e outros agravos. “Essas informações serão utilizadas como base para a definição de ações de saúde voltadas para cada bairro. A SMS quer conhecer os problemas, através dos agentes, tanto de combate às endemias, como os comunitários de saúde, que convivem com a população no território e, a partir deste ponto, promover ações, junto a órgãos parceiros, e melhorar a saúde da população”, explicou a gerente de Ações Estratégicas da Rede de Vigilância Sanitária e Ambiental (Revisa), Jacklene Andrade de Araújo. 

O curso faz parte das ações dos projetos estratégicos da SMS e tem carga horária de 80 horas, sendo dividido em aulas teóricas (40 h) e práticas (40 h). Cinco bairros foram escolhidos para ter esta capacitação. No Santos Dumont, já houve no ano passado, no Santa Maria está acontecendo, e no Bugio ocorrerá no próximo semestre. Já no José Conrado de Araújo e no bairro América está previsto para acontecer no próximo ano.

As aulas teóricas são divididas por módulos, cada módulo tem um tema a ser trabalhado, como Saúde do Trabalhador, Sistemas de Informação, Vigilâncias em Saúde, Epidemiológica, Sanitária e Ambiental. O módulo desta quarta-feira, 12, foi ministrado pela coordenadora da Rede de Sistemas de Informação (Resis), Raulinna Gomes. 

Segundo a coordenadora, a parte de sistemas de informação é importante para os agentes comunitários de saúde perceberem o que se pode estruturar de perfil epidemiológico, a exemplo do número de nascidos vivos ou de mortalidade do território que eles trabalham. 

“A importância é de os agentes comunitários de saúde compreenderem que as redes assistenciais são as responsáveis, justamente, pela alimentação dos bancos de dados de qualidade para que, a partir daí, a gestão possa traçar o perfil de morbidade, mortalidade e nascimento, como também traçar estratégias dentro do território, junto com as equipes de saúde, com a finalidade de reduzir alguns indicadores como a mortalidade infantil e a proporção de mães adolescentes. Enfim, para que conheçam a realidade deles através dos sistemas de informação, afim de fazer o planejamento para fazer as intervenções”, informou Raulinna.

Para os agentes comunitários de saúde Roosewelt Vieira da Silva, Josilene Nascimento e Magna de Santana, as capacitações são sempre viáveis para que haja uma atualização dos temas. “Serve para nos reciclarmos e para a nossa categoria ficar ciente do que acontece”, opinou Roosewelt. “É preciso que haja sempre este tipo de curso para nós ficarmos atualizados”, disse Josilene. “Eu estou amando. As facilitadoras, até aqui, são muito boas, explicam de uma forma simples em que todos nós entendemos”, pontuou Magna.