Público celebra programação diversa e segurança no primeiro dia do Forró Caju

Atento às marcações das quadrilhas, os passos de coco e ao retumbo das zabumbas o público que esteve no primeiro dia do Forró Caju 2019, neste domingo, véspera de São João, 23, aproveitou um evento marcado pela diversidade, valorização da cultura local e tranquilidade.

A festa é uma tradição, se tornou símbolo da valorização da produção cultural sergipana, assim como uma opção de entretenimento gratuito e bem organizado. Quem acompanha a realização há muito tempo, como a aracajuana Gilvaní Santos, atesta isso. “Há mais de vinte anos que eu não perco uma edição desta festa linda. É o melhor lugar para estar nessa véspera de feriado, dançando forró até amanhecer. Cheguei cedo para acompanhar tudo, como tem que ser. Vi quadrilhas, samba de coco e vou curtir todas as atrações”.
 
A fama da festa traz gente de toda região metropolitana de Aracaju, como é o caso do socorrense José Américo de Jesus, que reconhece o zelo que a gestão demonstra e a importância de garantir espaço para as atrações do próprio estado. “Mesmo com uma situação difícil no país o prefeito fez um esforço para fazer essa festa. É um esforço grande, ainda mais quando traz artistas daqui de Sergipe, mostrando o talento da nossa gente”, ressalta.

Para quem ama forró e toda sua expressividade o evento representa muito, é uma forma de celebrar o que é mais caro, sem se importar com qualquer dificuldade imposta pelo dinamismo da vida. “Eu estava há 50 anos em São Paulo e retornei no ano passado, mas essa vai ser a primeira vez que venho para essa festa. Estou gostando demais, porque forró é meu esporte. Achei tudo muito bem organizado, a Prefeitura tá fazendo um serviço muito bem feito. Dá pra curtir sem se importar com a idade”, garante seu José Geraldo Chavier, acompanhado de sua esposa e parceira de Dança Ana Creuza Santana. 

Realizado pela Prefeitura de Aracaju, com patrocínio do Ministério do Turismo, o Forró Caju 2019 visa expandir ao máximo as oportunidades de aproveitar tudo o que um evento junino pode oferecer, sobretudo em família, permitindo a sobrevivência das expressões populares. “A gente fica feliz com uma festa como essa, porque é tranquila. É uma chance de passar essa cultura do São João para frente, para nossas crianças, ainda mais com tantos artistas daqui mesmo”, explica Maria Conceição Fernandes.
 
O marido de Maria, Valter Fernandes, concorda. Se depender do casal, a menina Ana Beatriz, 3 anos, seguirá a vocação forrozeira dos pais. “Nós não temos do que reclamar, muita segurança, o que deixa que a gente traga nossa família. Basta ter moderação para aproveitar a festa. Eu pretendo vir todos os dias, gostei muito da programação”, afirma.