Famílias e associações de moradores do Jabotiana destacam atuação da Prefeitura no bairro durante e após as chuvas

Agência Aracaju de Notícias
18/07/2019 11h20

Foram 75 famílias, cerca de 215 pessoas que precisaram ser abrigadas em unidades da Prefeitura de Aracaju durante e depois das chuvas da semana passada. Boa parte dessas famílias já puderam voltar para suas residências, mas, outras ainda se encontram na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) José Airton Andrade.

Mais do que a perda dos bens materiais, muitas dessas pessoas também convivem com o desafio do recomeço. Assim, desde os primeiros instantes de intensificação das chuvas, a Prefeitura esteve presente junto à comunidade do bairro Jabotiana, região mais afetada, sobretudo pelas cheias do Rio Poxim.

Uma força tarefa se colocou à frente da situação e segue tendo como foco as famílias prejudicadas. Mesmo que a recuperação das vias e suporte na melhoria das casas seja importante e necessário, estar junto às famílias é imprescindível. Por isso, por meio da Secretaria da Assistência Social, a Prefeitura tem estado presente diariamente na comunidade.

“Mais do que um dever da gestão pública, é uma questão humanitária. Desde os primeiros instantes, contamos com os diversos órgãos e secretarias municipais para retirar as famílias das casas mais prejudicadas e as abrigamos nas unidades. Toda a alimentação, produtos de limpeza, colchões, lençóis, foram oferecidos a essas pessoas e temos dado todo o apoio, agora, quando uma parte já começou a retornar às suas residências. Com a campanha solidária, conseguimos arrecadar um grande número de roupas e de suprimentos para que essas pessoas possam começar a reconstruir suas vidas. Só de roupas, foram cinco caminhões. Sabemos que será um recomeço difícil, mas a Prefeitura continuará a prestar assistência a elas”, afirmou o secretário municipal da Assistência Social, Antônio Bittencourt.

Além de espaços que pudessem abrigar as famílias e mantimentos, a Prefeitura disponibilizou uma rede de atenção à saúde para cuidar do físico e do emocional. Assim, duas equipes compostas por médico, enfermeiro e técnico de enfermagem foram designadas para a Emef e para o Cras no intuito de prestar assistência e identificar possíveis necessidades médicas.

Uma das pessoas acolhidas em decorrência das chuvas foi Raquel Santos de Souza. A sua residência foi uma das que mais recebeu o impacto da enchente no Largo da Aparecida. Hoje, ela está com o filho, de 4 anos, no Cras Madre Tereza de Calcutá. “No Cras, não faltou nada. Sempre tinha uma equipe da Assistência e da Saúde aqui, sem contar que estamos vendo que a Prefeitura está fazendo a sua parte. A Prefeitura sempre esteve junto em momentos difíceis da minha vida e, agora, voltou a dar o suporte que eu precisava. Tempos atrás, quando eu não sabia mais o que fazer, a Fundat abriu as portas, fiz vários cursos e, hoje, complemento minha renda graças ao que aprendi na área de alimentos. Agora, com a enchente, voltei a contar com o suporte, então, eu só tenho a agradecer”, relatou.

Na Emef, uma das acolhidas é Lidiane Silva. Para ela, assim como para a maioria dos acolhidos, o recomeço será um desafio, mas, as ações da Prefeitura têm sido importantes. “Sentimos o esforço da Prefeitura em fazer o seu trabalho e também de fazer todo o possível para nos assistir. Reconhecemos isso. Temos comida, limpeza e, dentro do possível, uma estrutura boa para ficarmos. Muitas famílias já estão podendo voltar para as suas casas e nisso a Prefeitura também tem apoiado, ajudando na limpeza dessas casas, prestando assistência”, afirmou.

Associações

Diante da situação, as associações de moradores também desempenharam o seu papel e ajudaram a mobilizar os moradores da região do bairro Jabotiana para ajudar no apoio às famílias mais prejudicadas.

Para o presidente da Associação de Moradores dos Conjuntos Sol Nascente e JK, Victor Fontes, houve dedicação por parte da gestão municipal. “Vejo a ação da Prefeitura de forma muito positiva, inclusive, mandei uma mensagem para o prefeito Edvaldo Nogueira agradecendo pelo que estão fazendo. Vejo as equipes engajadas e não tenho dúvidas que têm feito o que está ao alcance delas diante do ocorrido. A presença dos secretários e das equipes é diária, dando assistência, cuidando da saúde, além da própria limpeza e manutenção das ruas. Os órgãos e secretarias têm feito o seu trabalho, se não estivessem, a situação teria ficado pior”, destacou.

Foi esse trabalho a que Victor se referiu que a presidente da Associação dos Moradores do Santa Lúcia, Claúdia Souza, também reconheceu. “O empenho e o esforço foram visíveis e continuam sendo. Assim que as chuvas passaram, as obras foram retomada no bairro Jabotiana. Espero que seja o primeiro passo para ajudar ainda mais. Existem críticas, mas, também existe o reconhecimento do que a Prefeitura tem feito e nós reconhecemos”, ressaltou.