Prefeitura realiza no bairro Santo Antônio o quinto mutirão de combate ao Aedes aegypti

Saúde
03/08/2019 11h53

Em continuidade à execução do Plano de Intensificação das Ações de Combate ao Aedes aegypti, lançado pela Prefeitura de Aracaju, as secretarias e órgãos da gestão municipal realizaram, neste sábado, dia 3, no bairro Santo Antônio, o quinto mutirão de combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

O ponto de concentração dos profissionais que participaram da mobilização no bairro foi na Unidade Básica de Saúde (UBS) Cândida Alves, localizada na avenida São João. Mesmo mantendo o alto índice de risco, foi graças ao trabalho dos agentes da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) que o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) local caiu de 7.6 para 7.0,

“O Santo Antônio registou essa diminuição depois das intensificações que estamos mantendo desde o último levantamento. Estamos atuando de casa em casa, conversando com cada morador para que a população também faça sua parte. Para dar todo esse suporte, colocamos os agentes de limpeza, de combate às endemias e servidores administrativos nesta ação intersetorial da Prefeitura para agir articuladamente nesta região”, explicou a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza.

Já receberam os mutirões do Plano de Intensificação das Ações de Combate ao Aedes, realizados sempre aos sábados, os bairros Japãozinho (zona norte de Aracaju), bairro Santa Maria (zona de expansão), Olaria e José Conrado de Araújo (ambos localizados na zona oeste da capital).

Reconhecimento

O vereador Seu Marcos parabenizou o prefeito Edvaldo Nogueira, a Secretária da Saúde Waneska barboza, os agentes de combate às endemias e todos que estão participando destes mutirões. “É muito importante todas estas ações intersetoriais. O Plano de Intensificação foi lançado pelo prefeito, mas a união de todos fortalece um objetivo comum, que é o de prevenir e controlar os processos epidêmicos, além de evitar a ocorrência de mortes e complicações derivadas das doenças transmitidas pelo mosquito”, reconheceu.

Empenho que o agente de combate de endemias, Marcos Vinícius Melo, disse que é possível graças ao apoio da gestão municipal. “A Prefeitura nos dá toda estrutura, para que os profissionais trabalhem neste combate. Mas as pessoas precisam se conscientizar quanto às próprias ações. Por isso estamos unidos para identificar criadouros, fazer a eliminação mecânica dos focos e passar as informações para a população acerca dos riscos que o Aedes aegypti representa nessa localidade”, reforçou.

Segundo o gerente do Programa Municipal de Controle do Aedes (PMCA), Jeferson Santana, a visita intensiva às residências se deve ao fato de estar dentro das casas 80% dos focos do mosquito.

“Durante o mutirão, foram realizadas visitas domiciliares, trabalhos educativos, além da limpeza e eliminação dos focos dos mosquitos nas residências. Os agentes percorreram as ruas da comunidade em busca de possíveis focos do Aedes, por isso precisamos que a população nos atenda, que acompanhe as visitas e coloque em prática o que está sendo passado”, acrescentou.

Parceria com a população

Moradora há mais de 40 anos do bairro, Marinalva de Jesus elogiou a atuação da Prefeitura no bairro. “Eu vejo como um trabalho importantíssimo, não apenas porque mantém nosso bairro protegido da dengue, mas porque deixa ele mais limpo e seguro de outras doenças. Isso é um alívio e garantia de que a Prefeitura está olhando por nós também. O que falta, infelizmente, é a consciência de alguns moradores”, disse.

Assim como o poder público, a população deve estar na linha de frente no combate ao mosquito e esse recado do morador Walter Silva Júnior há mais de 15 anos, já entendeu bem. “Há uns 10 anos tive dengue e, infelizmente, só depois disso que passei a me preocupar mais. Na minha casa estou atento sempre e chamo a atenção dos vizinhos também porque não adianta eu cuidar da minha casa e eles não cuidarem das deles. A Prefeitura tem acertado com essas ações de prevenção e precisamos colaborar”, destacou.

No caso de dona Lúcia Andrade, a preocupação é ainda maior já que ela teve dengue por duas vezes. “Lembro até hoje das dores. Na minha casa, além de mim, meu marido e meus dois filhos tiveram dengue, então, cuido de tudo para não ter foco do mosquito aqui. Vejo muita gente que não se preocupa e isso é muito sério. Sempre fico sabendo das ações da Prefeitura que são importantes, porém, tenho consciência que não depende só dela, temos que fazer nossa parte”, falou.