Prefeitura e Ministério Público firmam parceria que beneficia mulheres vítimas de violência doméstica

Formação para o Trabalho
27/08/2019 17h06

Garantir oportunidades que devolvam a dignidade dos cidadãos que vivem em situação de vulnerabilidade social também é uma das preocupações da atual gestão da Prefeitura de Aracaju. Neste sentido, a presidente da Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), Edivaneide Lima, e o Procurador Geral da Justiça, Eduardo Barreto D'Ávila, assinaram nesta terça-feira, 27, o termo de parceria que visa a oferecer capacitação profissional às mulheres vítimas de violência doméstica, possibilitando a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho.

A parceria foi celebrada no Ministério Público de Sergipe (MPSE) e contou com a presença de representantes da Procuradoria-Geral, do Conselho Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres, e também do secretário municipal da Assistência Social, Antônio Bittencourt. Na ocasião, a presidente da Fundat informou que a oferta dos cursos e oficinas de capacitação, destinadas a esse público, terão início já no mês de setembro.

“Estamos muito empenhados com essa causa. O prefeito Edvaldo Nogueira nos deu ‘carta branca’ para ampliarmos os serviços da Fundat no sentido de sempre ocupar mais espaços para disponibilizarmos as capacitações para um leque de público ainda maior", ressalta Edivaneide.

Para o procurador Eduardo Barreto D'Ávila, a forma de se abordar a violência doméstica envolve vários ângulos e um deles é a capacitação profissional da mulher almejando o seu empoderamento. “Nosso foco é, realmente, poder inseri-las no mercado de trabalho para que o ciclo de violência seja rompido, e uma cooperação como essa firmada com a Fundat é importantíssima, justamente para podermos integrá-las no mercado”, explicou.

De acordo com a promotora de Justiça Euza Missano, o Ministério Público reconhece a importância do trabalho de qualificação e empregabilidade que a Fundat desenvolve. “Essa parceria com a Fundat vai ser fundamental para que possamos valorizar e empoderar a mulher que é vítima de violência e ela necessita ter essa proteção e essa assistência”, afirma Euza.