No bairro Dom Luciano, Prefeitura encerra ações do Setembro Amarelo

Saúde
30/09/2019 16h12

Para encerrar as programações alusivas ao Setembro Amarelo, mês de prevenção do suicídio e de valorização da vida, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realizou nesta segunda-feira, 30, no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Jael Patrício de Lima, no bairro Dom Luciano, mais uma ação do projeto Vida em Festa, com diversas atividades lúdicas.

Segundo a coordenadora do Caps Jael Patrício, Laís Almeida, a valorização da vida é transversal aos tratamentos da unidade, porque é trabalhada em todas as atividades da Rede de Atenção Psicossocial (Reaps). “Todos os meses fazemos uma atividade deste tipo pela importância de celebrar a vida em todos os momentos. Fazemos isso no cotidiano, mas resolvemos ressaltar ainda mais essa ideia em um momento específico, que é o projeto Vida em Festa”, explicou.

O psicólogo do Caps Vida, Jamesson Pereira Silva, foi convidado para conversar com os usuários do Caps Jael sobre a valorização da vida. “Hoje, no fechamento do Setembro Amarelo, além da palestra do psicólogo da nossa rede, trouxemos música, arte, apresentação cultural e dança. Houve também o circuito divertido, uma série de atividades coletivas com mensagens para uma maior integração, boate e expressão artística livre. À tarde houve o karaokê intitulado “The Voice Caps”, que eles gostam muito”, completou Laís.

Usuária, Elyne Batista elogiou as ações realizadas no Caps. “Tomo os meus remédios, venho para cá participar das atividades e saio bem feliz”, reconheceu. Comungam da mesma opinião as usuárias Beatriz Reis e Patrícia Félix. “É bom participar de tudo que o Caps oferece. Conversamos sobre a vida e o que existe de bom, fazemos artesanato e encontramos os amigos, mas gosto mais das atividades mais calmas”, enfatizou Patrícia.

Projeto Vida em Festa

A psicóloga do Caps Jael, Karine Tavares Dantas, explicou que o projeto Vida em Festa é realizado uma vez por mês e surgiu para celebrar a vida, depois de momentos difíceis em atendimentos a usuários que fizeram algumas tentativas de suicídio.

“Construímos este projeto para contagiar o Caps e todos os usuários com a importância de valorizar cada bom momento que eles têm, mostrar que eles têm potencial de superar as dificuldades, que podem conviver mesmo com o transtorno mental e ter uma qualidade de vida. A proposta é de que seja algo mais lúdico e festivo, mas também com orientações”, esclareceu Karine.