Prefeitura realiza VI Fórum Perinatal de Aracaju e discute crescimento e desenvolvimento infantil

Saúde
04/10/2019 14h32

Com o objetivo de cuidar da criança, educar e promover sua saúde e seu desenvolvimento, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), promoveu, nesta sexta-feira, 4, no auditório da sede da SMS, o VI Fórum Perinatal.

Com o tema 'Crescimento e Desenvolvimento infantil', o encontro reuniu representantes de instituições que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS) de Aracaju, movimentos sociais, maternidades, associações e comunidade acadêmica. O Fórum também constitui soluções para os problemas de forma pactuada, chamando para cada membro sua responsabilidade e destacando a importância do crescimento infantil.

“As experiências vividas nos primeiros anos de vida são fundamentais para a formação do adulto que cada bebê será no futuro. Por isso, é muito importante que a criança cresça em um ambiente saudável, cercada de afeto e com liberdade para brincar. Neste fórum, incentivamos as práticas que podem garantir uma vida saudável ao bebê e um melhor desenvolvimento e crescimento”, explicou a coordenadora da Área Programática e Estratégica (APE), Kamila Fialho.

De acordo com o médico da Unidade Básica de Saúde (UBS) Antônio Alves, Rául Koga, é importante estimular desde cedo o desenvolvimento da criança para que ela adquira autoconfiança, autoestima e desenvolva capacidade de relacionar-se bem com outras crianças, com a família e com a comunidade.

“Sensibilizamos os profissionais para vigiarem o desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida, pois é de fundamental importância nesta etapa extrauterina. É também nesta época que a criança melhor responde aos estímulos que recebe do meio ambiente e às intervenções, quando necessárias”, relatou.
 
Importância

Durante o evento foi destacado, dentre outros temas, a importância do método Canguru. “A iniciativa que integra a atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso, busca melhorar a qualidade da atenção prestada à gestante, ao recém-nascido e sua família, promovendo, a partir de uma abordagem humanizada e segura, o contato pele a pele entre a mãe, pai e o bebê, de forma gradual e progressiva, favorecendo vínculo afetivo, estabilidade térmica, estímulo à amamentação e o desenvolvimento do bebê”, disse a técnica da Área Programática e Estratégica (APE), Jakeline Almeida.
 
Outro tema abordado no evento foi a sífilis. A técnica do Programa Municipal de IST/Aids e Hepatites Virais Tatiane Melo afirmou que no terceiro sábado deste mês será o Dia nacional de combate à doença e reforçou a necessidade de tratamento, que, segundo ela, é silenciosa e muitas vezes assintomática, apresentando apenas uma ferida no órgão genital que não coça, não dói e some, mas a bactéria continua no sangue.
 
“O principal problema é quando a mulher grávida tem a doença, não trata e acaba transmitindo para o bebê. Isso é o que a gente chama de transmissão vertical e essa criança nasce com a doença, a chamada sífilis congênita. É importante ressaltar a necessidade de se fazer o pré-natal, inclusive com o cuidado aos parceiros”, reforçou.