A Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), encerrou nesta quinta, 31, a oficina Projetos e Captação de Recursos, iniciada na quarta-feira (30), e realizada no Centro Universitário Estácio de Sergipe.
O último dia da oficina, os participantes foram certificados e parabenizados pela presidente da Fundat, Edivaneide Lima, e pela diretora de Formação Profissional, Sandra Magna Rezende, que agradeceram o envolvimento e dedicação de cada um durante os dias de qualificação.
A capacitação transmitiu conhecimentos sobre construção de projetos e captação de recursos para serem convertidos em benefícios da comunidade. A oficina foi direcionada aos coordenadores e chefes de captação de recursos de instituições e associações comunitárias de diversos bairros aracajuanos, que também possuem parceria com a Fundat para a oferta de cursos e oficinas aos cidadãos que frequentam as entidades, a fim de promover o desenvolvimento profissional deles.
Por conta disso, a oficina promoveu a criação de um projeto hipotético, em equipe, como uma atividade dinâmica, e a temática do projeto foi voltada ao ambiente digital comunitário e à capacitação social visando à inclusão digital focada em promover a capacitação dos cidadãos e a inclusão na sociedade da informação e conhecimento.
O instrutor da oficina, Cleber Pinto, ao explicar a importância da capacitação, afirmou que todas as instituições representadas pelos alunos são parceiras da Fundat, ou seja, além de capacitá-los, o curso aproxima ainda mais a Fundação de seus parceiros.
“O curso é importante para trazer a essas entidades representadas aqui, a melhor forma de elaborar um projeto, e como seria esse projeto posteriormente, dando a possibilidade delas estarem captando recursos e com isso, beneficiando as comunidades em que estão inseridas”, conclui Cleber.
Novos aprendizados
Outra abordagem da oficina foi a importância da parte burocrática para a obtenção dos melhores resultados nas propostas dos projetos. Este é um fator que, por vezes, atrapalha os idealizadores de projetos a prosseguirem com a proposta.
A medida foi reforçada pela aluna da oficina Regimari Dias, analista de captação de recursos do Grupo de Apoio a Criança com Câncer (Gacc), que reforça inclusive a importância dos editais, que servem para melhor instruir os responsáveis pelas entidades.
“Muitas vezes elaboramos um projeto, em que depositamos energia, tempo, dedicação e até dinheiro, quando vamos colocar em prática, vai de contra ao edital, por isso é de fundamental importância que acompanhemos, para que o projeto esteja adequado às leis, para que a efetividade seja maior e melhor”, explica Regimari.
A coordenadora de projetos socioeducativos da Associação Nosso Lar de Assistência à Infância (Anlai), Maria de Fátima Fontes, reforça a necessidade da oferta da oficina, visando à atender ainda melhor a população.
“Essa oficina nos permite elaborar um projeto adequadamente, de uma maneira otimizada, focando na captação de recursos, então esse projeto nos norteia nesse sentido”, afirma Maria de Fátima.
