Em 2019, equilíbrio financeiro possibilitou à Prefeitura investir em obras estruturantes

Agência Aracaju de Notícias
02/01/2020 10h12

O ano de 2019 foi de avanços na administração da Prefeitura de Aracaju, conquistados a partir da execução de projetos e ações definidos no Planejamento Estratégico da atual gestão. Com equilíbrio fiscal, a capital sergipana retomou a capacidade de investir em obras estruturantes e está transformando o cenário urbanístico da cidade, da zona Norte à zona Sul, sobretudo nas comunidades que antes não dispunha de infraestrutura básica.

“Fico muito feliz de ver como avançamos, especialmente porque todo mundo lembra como encontramos a Prefeitura de Aracaju, com mais de R$540 milhões em dívidas e completamente parada no tempo. Mas, foi justamente o nosso compromisso, foco e determinação que nos possibilitaram chegar onde estamos. Enfrentamos os problemas de cabeça erguida, equilibramos as finanças, colocamos a casa em ordem e, hoje, colhemos os frutos”, comemora o prefeito Edvaldo Nogueira.

Finalizado o terceiro ano da atual gestão, Edvaldo destaca que a cidade vive um momento completamente diferente, transformador. “As escolas funcionam, as unidades de saúde prestam um bom atendimento, a cidade está tomada de obras, a limpeza pública já é considerada uma das melhores do país, as finanças estão organizadas, os salários em dia, enfim, estamos provando, na prática, que nossa intenção sempre foi transformar Aracaju em uma cidade melhor para todos”, frisa o prefeito de Aracaju.

Cumprindo compromisso, desde o início da gestão o salário dos servidores é pago regularmente dentro do mês trabalhado, bem como o pagamento antecipado da primeira parcela do 13º e o reconhecimento de direitos dos servidores. Até o momento, foram pagas 41 folhas salariais, chegando ao montante de R$3,3 bilhões em folha de pagamento do funcionalismo público municipal.

Todo o esforço administrativo para a reestruturação financeira da Prefeitura, sobretudo no sentido de quitar completamente a dívida herdada de R$540 milhões, dos quais restam apenas R$40 milhões a serem pagos, fez com que Aracaju chegasse a 2019 figurando entre os poucos municípios em situação regular no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc), espécie de Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) controlado pela Secretaria do Tesouro Nacional.

A garantia de "bom pagador" e de equilíbrio na gestão das contas públicas fez com que fosse viabilizado ao município, por exemplo, o contrato de cerca de R$300 milhões com o Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID). O montante está sendo utilizado no programa de requalificação urbana "Construindo para o futuro", que prevê um conjunto de obras estruturantes na cidade, como as que já estão acontecendo na zona Norte da cidade, no Moema Mary, Tia Caçula, Jardim Indara, Santa Catarina, Jardim Bahia, Japãozinho, na Euclides Figueiredo, Rosa do Sol, entre outros pontos.

O mesmo trabalho que chegou a conquistar o contrato junto ao BID tornou possível a captação de recursos do Governo Federal para dar celeridade às intervenções urbanas do Projeto de Mobilidade Urbana de Aracaju que, em 2019, iniciou a recuperação total dos corredores Beira Mar, Augusto Franco, Centro/Jardins e Hermes Fontes.

Essas obras de mobilidade urbana atendem a uma meta do Planejamento Estratégico da atual gestão da Prefeitura de Aracaju que, entre outras coisas, visa à redução de 20% no tempo de viagem dos ônibus, a partir de um comparativo que está sendo feito através do levantamento dos tempos anteriores.

Eixos estratégicos
Com os trabalhos realizados nos dois primeiros anos de gestão e intensificados ao longo de 2019, a gestão avançou no sentido de atender as metas dos quatro eixos estabelecidos no Planejamento Estratégico.

Com focos bem estruturados e estabelecidos, os eixos visam a atender 207 metas, dentro de 49 projetos. Atualmente, na segunda etapa do Planejamento, quando a cidade vivencia a fase de avanço, 30 desses projetos foram definidos como prioritários, entre eles o de mobilidade urbana; melhoria na infraestrutura dos bairros; modernização tecnológica educacional, tornar a capital uma cidade resiliente;  manejo e tratamento dos resíduos sólidos; construção da Maternidade do 17 de Março e da  escola municipal de tempo integral; melhoria da prestação de serviços da saúde;  equilíbrios das contas públicas e eficiência na aplicação dos recursos.