Neste sábado, 18, a Prefeitura de Aracaju promoveu um mutirão após o anúncio do primeiro LIRAa de 2020, que se manteve em 0,9, considerado baixo risco para surtos e epidemias. Equipes de diversas secretarias e órgãos municipais atuaram nas localidades onde a infestação está mais elevada, como é o caso do Pereira Lobo, que registrou 2,6 de índice (médio risco).
Apesar de nenhum bairro ter registrado altos índices, a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza, alerta que é preciso manter os cuidados cotidianamente. “Considerando que mais de 95% dos focos permanecem dentro das residências, nossos agentes permanecem orientando a população sobre o acúmulo de água em reservatórios, visto que 65% dos focos encontrados nas casas ainda estão presentes nesses locais”, reforça.
Este é o segundo mutirão do ano e o primeiro após o resultado do novo LIRAa. Os próximos mutirões acontecerão no dia 25 de janeiro (Salgado Filho), 1 de fevereiro (Capucho), 8 de fevereiro (Santa Maria) e 15 de fevereiro (Cidade Nova).
Nesta ação os agentes de combate às endemias visitam os imóveis para identificar e eliminar possíveis focos do mosquito em campo. Além disso, agentes da Sema identificam e monitoram locais de difícil acesso através de um drone; a Guarda Municipal de Aracaju dá apoio durante as buscas, e a Emsurb promove a limpeza de calçadas e terrenos, com a retirada de potenciais criadores.
Queda no LIRAa
De acordo com o mais recente Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), no último ano, Aracaju registrou uma queda de 25% no índice de infestação do mosquito, quando em janeiro de 2019 era de 1,2 e neste primeiro mês do ano caiu para 0,9, considerado baixo risco para o aparecimento de surtos ou epidemias. Entretanto, o trabalho da Prefeitura de Aracaju continua com o Plano de Intensificação das Ações de Combate ao mosquito Aedes aegypti.
O primeiro LIRAa de 2020 aponta que 24 bairros de Aracaju (56%) foram registrados como baixo risco; 19 como médio risco (44%), e nenhum bairro foi registrado como alto risco.
“Manteremos as visitas de casa em casa, os mutirões aos fins de semana, o trabalho noturno e o fumacê costal nas áreas com maior registros de notificações. Tudo para diminuir ainda mais o número e melhorar a ação em alguns bairros que apresentaram crescimento da infestação”, garantiu o gerente do Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti da Secretaria Municipal da Saúde, Jeferson Santana.
Em 2019, foram notificados 3.096 casos de Dengue em Aracaju, dos quais foram 1.763 foram confirmados, e quatro evoluíram para óbito. Já os casos de Zika ano passado totalizaram 52 notificados, sendo quatro confirmados. Também foram notificados 209 casos de Chikungunya, sendo 136 confirmados.
