Reconstrução da Emef Dom Távora contempla comunidade escolar do Manoel Preto

Agência Aracaju de Notícias
13/03/2020 05h00

Em 2014, as atividades da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Dom José Vicente Távora foram transferidas do prédio de origem da unidade de ensino, no bairro Santo Antônio, para um imóvel alugado no Centro da capital. No terreno do prédio antigo dessa Emef, na rua Manoel Preto, a Prefeitura de Aracaju está construindo uma nova e moderna escola para acolher 800 crianças por ano.

Executada a partir de um investimento superior a R$4 milhões, feito pelo Município com recursos conveniados com o governo federal, a obra contempla uma antiga demanda da comunidade do Manoel Preto, que acompanha atenta a evolução dos serviços e aguarda ansiosa a retomada das atividades da escola no local de origem.

Cercada por tapumes, a construção do novo prédio tem aguçado a curiosidade dos moradores do bairro. No local, estão sendo erguidas 12 salas de aula, uma biblioteca, salas destinadas a atividades lúdicas (dança, música, projeção de vídeos), laboratório de ciências e sanitários, tudo isso adaptado às normas de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Na parte externa, a escola contará com quadra poliesportiva, área verde, espaço de recreação e estacionamento.

Ao todo, 40 operários atuam na obra de reconstrução da Emef Dom José Vicente Távora. Atualmente, os serviços estão concentrados na execução de alvenaria, instalações hidráulicas, laje impermeabilizante das futuras salas de aula, interligação da estrutura interna para as redes de drenagem e esgotamento sanitário. A parte de fundações, demolições e construção de muros já está concluída.

Olhar de quem acompanha
Bem ao lado da construção, a dona de casa Cristina dos Santos está atenta a cada movimento no canteiro de obra. Mãe de sete filhos, com idades entre 3 e 16 anos, ela já imagina poder colocar os filhos mais novos para estudar no novo prédio que ela vai poder ver nascer.

“A gente tem segurança porque podemos contar com o transporte escolar que leva nossos filhos até a escola no Centro, mas, ter tão perto de casa será uma maravilha. Eu mesma, por morar ao lado, vou poder ver meus filhos entrando e saindo da escola e terei ainda mais tranqüilidade. Além disso, ter uma escola no bairro é mais incentivo para a educação”, afirmou Cristina.

Moradora do bairro há 20 anos, Rosemira Correia entende que a obra é algo bom para toda a comunidade. “Meus filhos já são crescidos e até hoje falo para eles sobre como é importante estudar sempre. Vejo algumas pessoas com dificuldades de levar os filhos para as escolas e, com a Dom Távora perto, esse problema vai acabar. Sem contar que toda a comunidade ganha porque educação é para sempre”, destacou.

O mesmo pensamento coletivo tem Edvânia Cruz. Para ela, toda a obra feita para as crianças é algo que causa satisfação. “Precisamos investir no futuro e, se cuidarmos das crianças, faremos isso. Eu fico muito feliz em ver essa obra acontecendo porque é um jeito de cuidar dos meninos e meninas. Era uma coisa que as pessoas do bairro comentavam muito e pediam bastante. Agora, é bom ver de perto isso tudo acontecer”, ressaltou.

Pai de duas meninas, de 6 e 3 anos, o programador Valdson Bittencourt vislumbra que as filhas possam ter uma educação melhor, mas, também que a mesma possibilidade possa ser dada a outras crianças do bairro.

“Educação é algo que traz desenvolvimento para qualquer lugar, então, a construção dessa escola vai beneficiar muita gente, das crianças aos pais. Penso que a educação é o que pode fazer um futuro melhor para as pessoas e, como quero ver minhas filhas crescendo com uma boa educação, espero que a comunidade possa contar com uma boa escola para que isso aconteça”, considerou.