Prefeitura já realizou mais de 700 ações de desinfecção em toda a cidade

Agência Aracaju de Notícias
31/07/2020 11h50

O processo de desinfecção de espaços públicos e com grande circulação de pessoas, como terminais de ônibus e hospitais, é uma das ações da Prefeitura de Aracaju dentro da estratégia de enfrentamento à pandemia de covid-19. Semanalmente, as equipes visitam diversos endereços, nos quais o processo é realizado e a limpeza, assegurada. 

É responsabilidade da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), através da Coordenadoria de Limpeza Pública, a gestão de toda a logística e acompanhamento do andamento do serviço, que vem sendo realizado desde o dia 27 de março. De lá para cá, segundo o diretor operacional da Emsurb, Bruno Moraes, o processo de desinfecção já foi realizado em 274 lugares, com 778 ações, já que muitos dos espaços recebem o serviço mais de uma vez.

“Principalmente terminais, hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBS), unidades das polícias federal, civil e militar; Corpo de Bombeitros, abrigos de idosos e crianças, Mercados Centrais. Todos os espaços, do município, do governo federal e estadual, que fizeram requerimento, foram atendidos”, destaca Bruno.

Assim como abrigos de ônibus, pontos de táxi, praças em que, mesmo com o decreto, há grande circulação; comércio, portas de clínicas particulares em diversos bairros. “Todos esses locais estão dentro da programação, da nossa logística, e recebem o serviço. Antes, nossa equipe de acompanhamento identifica os espaços a partir do índice de pessoas que circulam na região”, explica.

O intuito, segundo Bruno, é trazer para a população a garantia, a sensação e até mesmo a certeza de que o local está descontaminado com o processo de desinfecção. “A gente sabe que não dá para localizar o vírus, mas com esse processo a gente consegue contribuir para a redução da circulação dele. É uma engrenagem, a máquina maior é a Secretaria da Saúde, mas os demais órgãos estão aqui para dar suporte”, ressalta.
 
Esse suporte vem pelas mãos de servidores como Péricles Oliveira da Silva. Ele hoje é um dos operadores dos equipamentos e produtos utilizados na desinfecção. “A gente desinfecta todos os setores dos órgãos, diariamente, de segunda a sábado”, diz ele. A demanda varia. “Às vezes, fazemos dez locais em um dia, às vezes um pouco mais. Começamos às 7h30 e vamos até às 16h50”, frisa. 

Everaldo Santos, coordenador de Limpeza Pública da Emsurb, também acompanha o processo. “A gente tem um planejamento para atender às unidades de maior fluxo de pessoas uma vez por semana, a fim de contemplar o pessoal da linha de frente, como órgãos de saúde, de segurança, os centros de acolhimento, os hospitais e os terminais de ônibus”, reforça. 

A ideia é proteger esses locais e as pessoas que os frequentam. “A orientação é dar atenção a esses espaços, através da logística, para combater esse inimigo invisível”, ressalta Everaldo. Para isso, cada equipe conta com um carro-pipa e quatro agentes.

No processo de desinfecção externa, é utilizada uma mistura de sabão geleia e água. Já internamente, é usado hipoclorito de sódio diluído em água. “A gente pede que as pessoas se retirem, os agentes aplicam o produto e o funcionamento é retomado após 30 minutos da aplicação, com tudo já desinfectado”, assegura.