Prefeitura realiza 600 atendimentos no Aracaju pela Vida e diminui gravidade dos casos na Capital

Saúde
05/08/2020 16h50

A Prefeitura de Aracaju, por meio do "Aracaju pela Vida", já realizou 600 atendimentos nos primeiros 50 dias de implementação do projeto, o qual é coordenado e desenvolvido pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e voltado para casos suspeitos ou confirmados de covid-19 nos quais há riscos de agravamento, como em idosos ou em pessoas com comorbidades,.
 
Dos aracajuanos já atendidos pelo Projeto, 216 pessoas foram submetidos a testes rápidos, 109 ao RT-PCR e apenas quatro pessoas apresentaram quadro de síndrome gripal mais grave e foram encaminhadas para internamento.

Entre os bairros visitados pelas equipes de médicos e enfermeiros estão o Soledade, Centro, Santos Dumont, Porto Dantas, Industrial, Cidade Nova e, mais recentemente, Santo Antônio e Lamarão. De acordo com a coordenadora do Projeto, Sindaya Belfort, o foco da gestão são os bairros onde há maior número de casos de covid-19.

“Estamos focando as visitas nos bairros onde há mais pessoas diagnosticadas com coronavírus e menor índice de isolamento social, a exemplo do Santos Dumont, que atualmente possui 1.253 casos confirmados e apenas 38,9% de isolamento. Por esse motivo, somente nesse bairro, já realizamos 130 visitas do total de 600”, afirma Sindaya.

Mudanças
Com o intuito de melhorar o fluxo de trabalho das equipes, a SMS passou a realizar o cruzamento de dados entre as unidades básicas de referência, o MonitorAju e as atividades do Aracaju Pela Vida. “Isso fez com que nosso trabalho tivesse maior eficiência, pois antes de irmos a campo, recebemos informações dos pacientes dos territórios em que iremos atuar”, salienta a enfermeira Hellen Cristiny, que faz parte do Projeto desde junho.

Uma mudança significativa observada pelas equipes foi a gravidade dos quadros dos pacientes visitados. Segundo o médico Phelipe Borges, o perfil encontrado hoje são de leves a moderados. “O nosso trabalho tem influenciado muito nesse aspecto, pois o objetivo é identificar qualquer caso que tenha potencial de agravamento para atuar com antecedência. Dessa forma, conseguimos acompanhar os casos desde o início e diminuir a necessidade de encaminhamentos aos leitos de internação”, explica o profissional.