Como podemos usar a tecnologia inteligente para uma cidade sustentável? Essa foi uma das perguntas chave do curso realizado na quarta-feira, 4, pela Escola de Governo e Administração Pública da Prefeitura de Aracaju (Esgap), órgão vinculado à Secretaria Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão Pública (Seplog). O objetivo foi estimular a criação e inovação no poder público, pensando nas melhorias para a cidade.
A atividade, que teve como tema "Cidades Sustentáveis e Inteligentes", aconteceu em parceria com o Programa de Pós-graduação em Administração (PROPADM) da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e foi ministrada pelo doutor em Administração, Adriano Rocha.
Segundo ele, cidades sustentáveis e cidades inteligentes são assuntos muito amplos e, embora pareçam distintos, são bem próximos um do outro. "É preciso construir sem agredir o meio ambiente. O uso da tecnologia, ‘linkado' com o princípio da sustentabilidade, possibilita que a cidade tenha uma qualidade de vida melhor, seja nas moradias, no transporte, na saúde, educação e outros serviços", disse.
Para o analista da Coordenadoria Geral de Planejamento (Cogeplan) da Seplog, Deniel Diniz, o curso foi importante no sentido de incentivar os servidores a pensarem ainda mais nessa área inovação. "Com uma linguagem simples e acessível, o professor Adriano apontou vários aspectos muito interessantes desse vasto universo das chamadas cidades inteligentes. Acredito que uma transformação tão disruptiva será menos desafiadora se todas as áreas da administração a compreenderem melhor e adequarem seu papel a esse processo", contou.
Em uma cidade inteligente e criativa, de acordo com Adriano, tudo é discutido. "O princípio básico das cidades inteligentes é exatamente o uso da criatividade e inovação, e elas não são responsabilidades apenas do poder público. Nesse modelo, a sociedade pode participar também, apresentar ideias, melhorias".