A Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Rede de Vigilância Sanitária (Revisa), tem intensificado as fiscalizações noturnas a bares e restaurantes da capital. A força-tarefa, que atua em conjunto com o Governo do Estado, tem como objetivo garantir o cumprimento do decreto que determina medidas sanitárias contra a proliferação da covid-19.
As fiscalizações noturnas nos finais de semana foram ampliadas em outubro do ano passado, quando os estabelecimentos foram autorizados a reabrir, com número limitado de pessoas. Até então, já aconteceram 40 ações noturnas nos finais de semana, com 105 notificações e quatro interdições.
As fiscalizações, envolvendo as vigilâncias sanitárias Municipal e Estadual, Corpo de Bombeiros, Procon Municipal e Estadual, Defesa Civil Municipal e Polícia Militar, têm como foco as áreas da capital onde existe maior possibilidade de aglomerações. A inspeção é feita como forma de orientar a população e os responsáveis pelos estabelecimentos comerciais para assegurar a aplicação das medidas de prevenção à covid-19, como a disponibilização de saneantes para a higienização das mãos, distanciamento social e uso de máscara.
De acordo com a coordenadora da Revisa, Denilda Caldas, no último final de semana, a força- tarefa fiscalizou áreas do conjunto Leite Neto e do bairro Atalaia, nas imediações dos bares da Orla e na extensão da faixa de areia, resultando na interdição de um estabelecimento. Além da sexta-feira e do sábado de Carnaval, também estão previstas ações na segunda e terça, retomando o cronograma na sexta-feira, dia 19.
“Saímos pelos bairros pré-definidos no cronograma e, durante a ronda, quando detectamos algum tipo de estabelecimento ou até mesmo algum tipo de aglomeração na rua, entramos em ação. Sendo uma aglomeração na rua, a Polícia Militar dispersa, e nos casos em que a aglomeração ou descumprimento das medidas sanitárias acontece em algum estabelecimento, a equipe da Revisa entra e faz a inspeção”, explica a coordenadora.
Na inspeção, são verificadas as medidas sanitárias previstas, como o uso obrigatório de máscara, local para a lavagem das mãos, disponibilização de álcool 70% nas mesas ou em locais estratégicos a depender do estabelecimento comercial, assim como o distanciamento social entre as mesas.
“Quando os pontos descumpridos são de rápida solução, damos um prazo breve para adequação e notificamos o estabelecimento. Casos mais graves de descumprimento do decreto, interditamos o local, como ocorreu em um estabelecimento da Coroa do Meio. Em um bar com área de boate, a equipe interditou esse espaço, e como a área do bar também tinha aglomeração, a equipe deu um prazo para cumprimento das normas de distanciamento", detalha a coordenadora.
O estabelecimento pode continuar funcionando desde que siga o quantitativo mínimo de pessoas nas mesas, a distância entre estas, "além da dispensação do álcool nas mesas para a higienização das mãos”, ressaltou a coordenadora da Revisa, acrescentando que, com a interdição da boate, foi dado um prazo para os proprietários fazerem a defesa e o processo ser encaminhado.
Fotos: Revisa/SMS
Denilda Caldas