Prefeitura vacinou 1.573 pessoas contra covid-19 nesta sexta-feira, 7

Agência Aracaju de Notícias
07/05/2021 18h10

A Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), deu continuidade nesta sexta-feira, 7, à vacinação dos aracajuanos contra a covid-19. Até o momento, a SMS imunizou 114.389 pessoas, o que equivale a 17,20% da população. Somente no dia de hoje, foram vacinadas 1.573 pessoas, sendo 883 que receberam a primeira dose e 680 completaram o esquema vacinal com a segunda.

 
Os públicos-alvos seguem os mesmos estabelecidos esta semana pela SMS: idosos e profissionais de saúde, com a segunda dose de AstraZeneca, e com a primeira dose, ainda com AstraZeneca, nas pessoas com comorbidades a partir de 59 anos, gestantes com comorbidades e puérperas acima de 18 anos, doentes renais crônicos que fazem hemodiálise e pessoas com deficiências permanentes, além dos profissionais de segurança.
 
A aplicação da AstraZeneca vem ocorrendo em 10 pontos fixos espalhados pela capital, estabelecidos pela SMS no sentido de organizar o fluxo e evitar aglomerações, além do drive-thru montado no Parque da Sementeira, mediante apresentação do código autorizativo, sempre das 8h às 16h.

O Município segue aplicando também a primeira dose nos profissionais de saúde com o primeiro lote de vacinas da Pfizer. As pessoas que se encaixam nesse perfil estão sendo vacinadas no auditório Antônio Vieira da Silva Neto, na praça Dom José Thomaz, no bairro Siqueira Campos.

"Mais um dia de vacinação em Aracaju. Na escola Presidente Vargas seguimos com a imunização dos profissionais de saúde. Esperamos completar cem por cento desses profissionais até a próxima semana. Em relação à vacina da AstraZeneca, continuamos a vacinar pessoas com comorbidades a partir de 59 anos e as gestantes com comorbidades acima de 18 anos, doentes renais crônicos, dentre outros. Então, seguimos vacinando todos esses públicos", afirmou a médica e secretária municipal de Saúde, Waneska Barboza, que esteve na Escola Presidente Vargas para tomar a primeira dose da vacina, justamente no momento em que o percentual de imunização dos profissionais de saúde chegou a mais de 90%, representando uma singela demonstração de respeito aos colegas que estão na linha de frente.

"Decidi tomar por último porque a gente está comandando uma tropa. Comandando uma tropa, é preciso que essa tropa esteja bem, vacinada e você, como comandante, precisa dar o exemplo. Fiquei por último, uma opção minha, apesar de ser uma profissional da linha de frente, por ser médica, mas preferi ficar para o final para deixar que os colegas que estavam trabalhando na linha de frente, trabalhando diretamente com os pacientes contaminados, fossem vacinados. Fico feliz pela oportunidade", relatou a gestora.
 
Suspensão da CoronaVac
A secretária também discorreu sobre a suspensão da aplicação da segunda dose da CoronaVac. Conforme a gestora, essa vacinação havia sido retomada na terça-feira (4), e conseguiu completar o ciclo vacinal de idosos e de profissionais de saúde, de segurança e de salvamento, que tinham recebido a primeira dose nos dias 1º, 2 e 3 de abril e já tinham completado os 28 dias de intervalo ideal entre as doses. Existe a expectativa, segundo Waneska, de o Ministério da Saúde enviar nova remessa da CoronaVac entre os dias 9 e 10 de maio.

"Esse fim de semana não teremos a aplicação da CoronaVac. Desde essa quinta-feira (6) estamos sem a vacina, mas temos a expectativa que essas doses cheguem entre os dias 9  e 10 de maio. Ainda não temos o quantitativo que será destinado a Aracaju. Assim que tivermos esse conhecimento, vamos montar o planejamento e divulgar para a retomada da segunda dose da CoronaVac", revelou.

Novas doses
Waneska também comentou sobre a chegada de novos lotes da vacina AstraZeneca, ocorrida nessa quinta-feira (6). "Vamos aguardar que o Estado nos informe dessa leva de vacinas que chegaram ontem para sabermos quantas vêm para Aracaju, para qual público será aplicada, no sentido de fazermos um novo planejamento. A princípio, essas doses seriam aplicadas nas pessoas com comorbidades, mas já existe um movimento do Ministério da Saúde em pedir que sejam reservadas para a aplicação da segunda dose do pessoal que tomou a vacina nos meses de fevereiro e março. Vamos aguardar o posicionamento. Por enquanto, temos doses suficientes de AstraZeneca para continuarmos avançando no público comorbidades", afirmou.
 
Fé e esperança
A psicóloga Maria Genileide, de 48 anos, foi ao auditório Antônio Vieira da Silva Neto, na praça Dom José Tomaz, no bairro Siqueira Campos, tomar a primeira dose do imunizante. Ela fez questão de escrever a palavra "Fé" no braço onde foi aplicada a vacina.
 
"A vacinação é muito importante, porque temos a precaução de não sermos contaminados e de não levarmos o vírus para as pessoas ao nosso redor. Tenho contato com pessoas todos os dias e tomar a vacina significa cuidar de mim e dos outros. Escrevi a palavra 'Fé' no braço onde tomei a vacina porque acredito que, no momento em que tomamos a vacina, isso nos inspira a crer que tudo daqui para a frente vai melhorar e vamos recuperar, aos poucos, a nossa vida normal".
 
Para a técnica de enfermagem, Claudia Vieira da Silva, 38, a sensação é de alívio. "Tomei a primeira dose da Pfizer hoje. Confio, primeiramente, em Deus, segundo na vacina. Estou muito feliz e muito aliviada", disse.

A enfermeira Ana Valesca, 45, não escondeu a felicidade ao tomar a primeira dose do imunizante contra covid-19 . "Posso dizer que estou muito feliz e esperançosa. A vacina é uma necessidade que a gente já vinha tendo há muito tempo, estava apreensiva, por conta da pandemia, e por conta de onde nós trabalhamos, local onde há a presença do vírus o tempo todo. A sensação é de tranquilidade e a certeza de não levar doença para casa, porque temos pai, mãe e filha", contou.  

Daniella Souza Santana, 33, trabalha no setor administrativo da Secretaria de Estado da Saúde e admite que só vai sentir-se completamente segura após a aplicação da segunda dose. "Estou com muita esperança por dias melhores, por tudo que a gente está passando, muita alegria. Ainda falta a segunda dose e, quando o ciclo se fechar, vou me sentir segura cem por cento".