Em parceria com a UFS, Prefeitura realiza oficinas para alunos da rede municipal

Educação
14/05/2021 13h42

Empoderamento, reflexão sobre a própria cultura e movimento do corpo. De forma remota, alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Sérgio Francisco da Silva estão participando da oficina de dança ‘Brincando no Passinho’, ministrada por estagiárias do curso de Dança da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

A oficina acontece todas as segundas-feiras, no final da tarde, através da plataforma Zoom e já recebeu inscrições de 35 estudantes com idades entre 11 e 16 anos. A parceria foi realizada por intermédio da Coordenadoria de Arte e Educação da Secretaria Municipal da Educação (Coarte/Semed).

A oficina é coordenada pelos professores doutores Clécia Queiroz e Daniel Moura, do Departamento de Dança da UFS, e foi idealizado pelas pelas alunas Rohana Fonseca, Sara Santos e Janaira Santos, que ministram a oficina e estão cursando a última etapa de Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura em Dança, sob a orientação do professor Daniel. Por parte da Semed, a realização da oficina está sendo realizada pelo professor Andson Alves, técnico da Coarte que atua na Emef Sérgio Francisco. 

“Baseada em uma pedagogia interativa e progressista, pensando que o professor e a professora devem estar aptos a auscultar e diagnosticar o que os estudantes trazem como prática social na bagagem, a oficina foi idealizada em atenção à identificação que as gerações mais jovens têm com o bregafunk e, ao mesmo tempo, com o objetivo de pesquisar o movimento dançante que surgiu com esse fenômeno da cultura popular e que ganhou visibilidade na sociedade brasileira, especialmente entre as novas gerações”, explica a professora Clécia Queiróz.

Além da dança em si, a oficina propõe, também, levantar debates com os estudantes acerca de suas realidades culturais vividas na periferia da cidade. “Pretendemos também, a partir desse estudo, trazer para a sala de aula o debate sobre culturas subalternizadas, e o empoderamento de jovens de comunidades periféricas a partir de suas produções culturais, nesse caso o bregafunk e o movimento crescente do passinho”, complementa Clécia.