Este ano, Saúde de Aracaju já realizou cerca de 200 mil atendimentos especializados

Saúde
22/07/2021 16h30

Paralelo ao trabalho de enfrentamento à covid-19, a Prefeitura de Aracaju segue ofertando os serviços de saúde de forma planejada e estratégica, com o objetivo de manter a população atendida, sem colocar a saúde de trabalhadores e usuários em risco.

Nesse sentido, o complexo do Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar) Siqueira Campos, gerenciado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realizou 199.689 atendimentos entre consultas e exames apenas no primeiro semestre de 2021.

Com as devidas readequações para o acesso aos serviços, de janeiro a julho foram 72.826 atendimentos, entre consultas médicas e não médicas, e 126.863 exames, entre procedimentos e exames de laboratório.
 
De acordo com a coordenadora da Rede de Atenção Especializada (Reae), Luciana Araújo, para evitar aglomerações e garantir que os usuários tenham acesso ao Cemar de forma segura, a SMS tem ofertado as consultas de forma agendada. 

“Os usuários são contatados pelo Cemar ou pelo Núcleo de Regulação da SMS, que é o setor responsável por agendar previamente as consultas conforme fila de espera. Na ligação, o usuário recebe a informação do dia e horário que precisa comparecer e é orientado a se dirigir à sua Unidade Básica de Saúde [UBS] de referência para receber a autorização do serviço agendado. Isso não desobriga o usuário a acompanhar suas solicitações nas unidades de básicas de saúde de sua referência”, explica.

Atualmente, estão ativos no complexo do Cemar os programas e serviços: Tuberculose e Hanseníase; Tabagismo, IST/Aids; Ambulatório; Endocrinologia; Oftalmologia; Cardiologia; Centro de Especialidades Médicas da Criança e do Adolescente (Cemca); Centro de Acolhimento e Atenção à Saúde da Mulher (Caasm); Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (Sadt); Unidade Municipal de Cirurgia Ambulatorial (Umca); Centro Especializado em Reabilitação (Cer II); e o Programa de Glaucoma.

Índice de absenteísmo
“Apesar do elevado número de atendimentos, poderíamos aumentar consideravelmente esses números se não fosse o absenteísmo, pois a equipe tem observado que o índice de não comparecimento é alto. Nas consultas médicas e não médicas, esse índice de falta é de 36%, e nos exames e procedimentos, 48%. Essa ausência gera prejuízos não apenas para a pessoa que terá que remarcar a consulta, pois retorna para o final da fila, como também para o serviço, que deixa de atender centenas de usuários”, enfatiza a coordenadora.

Outro detalhe observado pela equipe é com relação ao cadastro dos usuários nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). “É importante que o usuário, sempre que trocar o número de telefone para contato, procure sua Unidade de referência para atualizar o cadastro. Esse número é a principal forma de interação da rede de saúde com a população, pois se o usuário não informa ou registra um contato errado, não será possível a Secretaria contatá-lo para informar sobre os agendamentos”, alerta Luciana Araújo.