Segundo dia do Festival de Artes Cênicas reúne tradicionalidade e irreverência local

Cultura
17/09/2021 22h18

O segundo dia do Festival de Artes Cênicas, uma ação da Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), trouxe ao Centro Cultural uma alquimia de magia, arte e inspiração. Na execução de projetos contemplados pela Lei Aldir Blanc na Capital, atividades circenses, teatro e música contribuíram para uma noite repleta de cores e alegria a quem se fez presente na praça General Valadão, nesta sexta-feira, 17. 

Desde o início da tarde, o Circo se fez vivo mais uma vez. Com uma presença entusiasmada de crianças de diversas idades, viu-se ali o saber-fazer lúdico e criativo. Nas oficinas, crianças entendiam a magia do circo sob o olhar dos seus pais nesse fomento tão pulsante. Segundo Juliana Batisteli, representante da Rede Colaborativa, “serão oferecidas três oficinas divididas em Malabares, Perna de Pau e de Dança. Todas as oficinas são gratuitas e promovidas pela Lei Aldir Blanc. Demorou muito tempo para esse festival acontecer, ao tempo que temos muitos grupos de Teatro na Capital, por isso, é muito importante que o público continue participando do festival”. 

Movidos pela Arte, o Grupo Boca de Cena, com 16 anos de história, trouxe à rua luzes, cores, música e sorrisos. Com a apresentação do espetáculo “Os Cavaleiros da Triste Figura” e com a presença de um público fiel ao grupo, viu-se na praça a força da arte presente no olhar vivo e na interatividade da apresentação com o público.  

Lucas Pinheiro, assistente de produção do Grupo, ressaltou que a peça  “é uma adaptação de Dom Quixote muito especial! Assim como a imaginação de Dom Quixote que adapta todo mundo à sua mente, o espetáculo consegue se adaptar o tempo inteiro com o que acontece com o mundo. É um espetáculo que desde 2015 consegue se adaptar de maneira lúdica ao nosso tempo. Ou seja, é um espetáculo sempre muito atual. Nós sentíamos falta de festivais em nossa cidade, em nosso estado.  É uma iniciativa muito boa que favorece a cadeia produtiva da nossa capital”, destaca.

Revivendo a reabertura do Teatro João Costa, Isabel Santos apresentou o monólogo “Piedade, a seu dispô”, de Euller Lopes. Com “a casa cheia” e respeitando todas as medidas sanitárias vigentes, Isabel relata que “esse projeto surgiu em 2018, estreando em 2019. Por conta da Pandemia da Covid-19, a logística do espetáculo tornou-se inviável. Para nossa alegria fomos contemplados pela Lei Aldir Blanc em Aracaju, onde disponibilizamos quatro apresentações em espaços públicos, ongs, escolas e afins. Fruto dessa retomada cultural, surge o Festival de Artes Cênicas, e a nossa peça não se apresentou aqui no Centro Cultural. É um festival que a gente deseja vida longa!”. 

Encerrando as apresentações no Centro Cultural, a Banda “Os Faranis” trouxe toda sua extravagância para o “Centro de Ará”. Contemplados em outros projetos da Prefeitura de Aracaju, a Banda vem crescendo em sua popularidade. Para a baixista do grupo, Iolanda Cristina,  “é bem bacana ter novamente o contato com o público. Estamos felizes em estarmos aqui mais uma vez! As Lives trouxeram uma experiência fantástica pra gente, mas estamos feliz em tocar para as pessoas novamente. Estamos lançando a nossa música de trabalho “Pagou de Louco”, e hoje, ao vivo, vamos apresenta-la ao público presente aqui no Centro Cultural, ocupando esse espaço aqui, mostrando que nossa cidade tem vida noturna no centro da cidade também”, pontua.

Neste sábado, 18, a partir das 10h o Centro Cultural recebe a Feira da Alfandega com exposição de antiguidades. Além disso, terão apresentações musicais, oficinas circenses, Espetáculos de teatro, música eletrônica e apresentações musicais. Você confere a programação completa no site www.maratonaculturalaju.com.br e no instagram da Funcaju @funcaju.