Terceiro dia do Festival de Artes Cênicas garante conteúdo cultural para todos os gostos

Agência Aracaju de Notícias
18/09/2021 21h17

O terceiro do Festival de Artes Cênicas, promovido pela Prefeitura de Aracaju, através da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), garantiu aos aracajuanos, que marcaram presença no Centro Cultural e na praça General Valadão, uma diversidade de espetáculos teatrais, com conteúdos culturais para todas as idades e gostos. Iniciado na última quinta-feira, 16, o festival faz parte do projeto Maratona Cultural, que vem executando projetos contemplados pela Lei Aldir Blanc.

Durante todo o sábado, o que se viu foi um público entusiasmado, composto desde crianças a idosos, sempre mantendo os cuidados de biossegurança necessários para evitar a disseminação indiscriminada do coronavírus.

Logo no início da tarde, às 14h, o DJ Grau preparou um set para animar a população que ia chegando e procurando se acomodar. Às 15h30, a artista Juliana Batistelli, da Rede Colaborativa, iniciou uma oficina circense, apontando as diferentes formas de se expressar.

Às 16h, a Companhia de Artes Mafuá encenou o espetáculo Retirantes Reseiros, proporcionando uma bela viagem às matrizes da cultura sergipana e brasileira, ao fazer uma alusão às rezas desenvolvidas por diversos grupos folclóricos do estado.

Depois, às 17h, o ator e produtor Pedro Cazoy apresentou a peça infantil  “Vai dar cacho na cabeça do bebê, mainha?”, para alegria e diversão da criançada presente.

”Esse é o primeiro espetáculo infantil do nosso grupo, é uma alegria e uma satisfação de apresentar hoje. A gente fica um pouco ansioso, aquele receio de voltar à ‘normalidade’, mas foi muito prazeroso poder sentir a energia das pessoas, o riso delas”, explica o membro do grupo teatral A tua lona.

A companhia Os tripulantes, com Marcelo Paz e Sandra Azevedo, apresentou a população o espetáculo “Circo-Encontros e Reencontro”, em uma performance baseada grammelot, cheia de gestos e expressões corporais.

“Foi ótimo estar novamente de frente ao público, passado dois anos devido a pandemia. É muito bacana apresentar à cidade um espetáculo que a gente montou com tanto carinho e dedicação. Essa retomada é muito importante para todos nós”, ressalta Marcelo.  

Para finalizar o dia, a cantora Carla Costa presenteou a plateia com um show belíssimo, com uma interpretação potente de um repertório eclético.

“É uma alegria imensa, relembrando que estamos voltando  a tocar e ver as pessoas se cuidando, curtindo, ouvindo o nosso som, é sempre bacana. Então, estou muito feliz”, aponta Carla.

Feira da Alfândega

Paralelamente ao festival, a Funcaju organizou, na Praça General Valadão, a I Feira da Alfândega, onde a população teve acesso a antiguidades, itens de colecionador, costuras criativas, produtos alimentares de origem orgânica e artesanato local.  

“É uma feira dedicada à cultura e eu achei muito boa porque precisamos de projetos assim no nosso estado. Mesmo sendo a primeira, tudo foi muito bem organizado, com muita segurança”, afirma Ricardo Miúra, que esteve presente vendendo discos da sua loja, Root Discos.

Maratona Cultural
Em outro eixo da Maratona Cultural, no conjunto Augusto Franco, a Biblioteca Municipal Ivone de Menezes Vieira, localizada no final de linha do bairro Farolândia, abriu as portas para o público em mais um sábado . A programação foi iniciada às 15h com exposições, lançamento de livros, rodas de conversa e apresentação musical.

Durante a noite seguiu acontecendo o Festival Itinerante de Barzinhos (FIB), projeto da administração municipal para fazer circular a produção musical aracajuana. Foram quatro atrações em três estabelecimentos pela capital, locais que não poderão cobrar couvert artístico do público pelas apresentações musicais.