Entre as principais metas da Prefeitura de Aracaju, nos último cinco anos, cuidar da saúde tem sido um desafio importante, diante do cenário desafiador decorrente da pandemia do coronavírus. E neste 7 de abril, data que homenageia a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e marca o Dia Mundial da Saúde, a gestão municipal ressalta a importância da oferta de serviços e assistência de qualidade a quem faz uso do Sistema Único de Saúde na capital.
Seja através das Unidades Básicas de Saúde, dos hospitais municipais ou ainda no serviço especializado e voltado à saúde mental, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) segue empenhada em garantir atendimento à população. Por conta da pandemia, foi necessário lançar novas estratégias e ações que assegurassem assistência e mais saúde a todos, e nesse sentido, a capital foi referência em diversos pontos.
“No enfrentamento à pandemia executamos estratégias importantes e que se mantêm no serviço, mesmo diante de um cenário atual mais favorável. Criamos a nossa central telefônica para agendamentos de consultas e monitoramento dos pacientes, abrimos unidades básicas para os casos de síndromes gripais, ampliamos leitos quando necessário e, quando a vacina chegou, realizamos uma verdadeira força-tarefa para alcançar o maior número de vacinados no menor espaço de tempo”, elenca a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza.
A partir dessas estratégias, ainda em 2021, a capital apresentou a menor taxa de letalidade por covid-19 do Nordeste, e ficou entre as três capitais do país com a menor taxa. Este ano, Aracaju também foi destaque na vacinação de crianças contra a covid-19, ficando no topo do ranking das capitais que mais vacinaram o público de 5 a 11 anos.
Estratégias
Entre as principais estratégias e ações criadas durante a pandemia e que auxiliam a população no cuidado à saúde estão a testagem em espaços públicos através do TestAju; o MonitorAju que realiza o monitoramento dos casos confirmados por covid; agendamento de consultas pela central telefônica; atendimento de casos de síndromes gripais nas Unidades Básicas de Saúde e nas urgências municipais.
Durante o pico da pandemia, a SMS também lançou o programa Aracaju pela Vida, voltado a pacientes com covid-19, os quais, sem necessidade de hospitalização, eram monitorados e tratados em domicílio, reduzindo o fluxo das urgências municipais. Em pouco mais de um ano, o programa realizou cerca de 5.500 atendimentos.
Logo que os primeiros casos por covid foram registrados na capital, em 2020, a gestão municipal disponibilizou oito UBSs para esse atendimento exclusivo, depois reduziu para quatro UBS, que durante o período em que ofertaram esse serviço exclusivo, realizaram mais de 200 mil atendimentos. Atualmente, todas as unidades básicas estão aptas a atender casos de síndromes gripais.
Novos investimentos
A reestruturação física e de processos de trabalho no que se refere à assistência ofertada nas Unidades Básicas de Saúde também é prioridade, e nesse sentido, nos últimos anos, a gestão municipal já realizou revitalizações e reformas em 25 UBSs, além de melhorias e manutenções em outros equipamentos da Secretaria Municipal da Saúde. Até o momento, já foram investidos R$3,8 milhões em reformas e ampliações de UBSs.
Ainda com relação aos investimentos aplicados numa melhor oferta de saúde para a população, foi entregue o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) David Oliveira de Souza, localizado no conjunto Augusto Franco. Totalizando um investimento de R$223.630,00 o CEO atende, além do serviço de urgência odontológica, casos especializados com encaminhamento feito via UBSs de Aracaju, assim como o Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar).
Construída no bairro 17 de Março, resultado de um investimento superior a R$18 milhões, a maternidade municipal será o maior complexo materno-infantil da cidade, possibilitando que as gestantes recebam acolhimento mais humanizado, como preconiza o Sistema Único de Saúde (SUS). Com quatro pavimentos e estrutura física que ocupa uma área de 76.589,92 m² , a nova maternidade terá capacidade para realizar cerca de 500 partos por mês.
“Muito ainda será feito com relação aos serviços de saúde, principalmente para atender à população que têm o SUS como sua única forma de se cuidar. Mas é importante ressaltar que todo o trabalho já realizado, teve como objetivo principal garantir o direito a esse acesso, e de forma humanizada”, avaliou Waneska Barboza.