Após uma noite de pausa na programação do Forró Caju, nesta terça-feira, 28, véspera de São Pedro, o público voltou ainda mais animado para curtir a quinta noite de festejos juninos. No palco Gerson Filho, o que não faltou foi dança, cantoria e homenagens aos nossos artistas locais.
O Trio Baião de 3 foi o primeiro a se apresentar, trazendo músicas autorais e clássicos da música nordestina, na voz de Alex S'antanna, vocalista da banda. Segundo Alex, foi a estreia do trio, que conta com uma nova formação, no Forró Caju 2022. "Foi nosso primeiro grande show com uma banda, não só o trio. Foi bem melhor que esperávamos, apesar de ter sido mais cedo, as pessoas vieram, curtiram o show. Finalizamos as apresentações de junho com chave de ouro", destacou.
Logo em seguida, a quadrilha junina Século XX apresentou o seu espetáculo, com o enredo intitulado "Nordestino sim, nordestinado não". Para o marcador, Joel Reis, a história dançada traz sobre "o que há de mais bonito no Nordeste, e faz questionar o que ocorreria se o Nordeste se separasse do Brasil", explica.
O Forró Os Três Moleques seguiu com os shows do palco Gerson Filho e não deixou ninguém parado no pé de serra. O vocalista da banda, Aroldo de Oliveira, contou um pouco da história do trio. "Éramos amigos quadrilheiros. Sempre que a gente chegava, faltava um trio pé de serra e, assim, achamos uma oportunidade de montar o nosso. Fazemos um show brincante, fazemos quadrilha, estamos aqui dispostos a fazer todo mundo dançar", comenta.
Luiz Fontinelli também foi uma das atrações do palco Gerson Filho. Ele explica que estava sonhando com o retorno presencial. "Todo mundo sonha em estar no palco do Forró Caju. Então, é gratificante estar de volta se apresentando", fala Luiz.
A turista paulista, Daniele Pimentel, que participa da programação desde o primeiro dia, disse que está muito feliz com toda programação e por ter um local para artistas sergipanos estarem tocando. “É muito lindo como a cultura daqui funciona, toda essa sinergia nordestina. As quadrilhas são um encanto e os forrós, nem se fala. Estar no nordeste, em Sergipe, é sensacional", ressalta Daniele.
Joba Ralacoxa fez todos dançarem juntinhos no seu forró. Para ele, o contato físico é a melhor coisa dessa época junina. "O Forró Caju é a festa que esperamos o ano todo para poder tocar. Nós preparamos um repertório especial para este palco. Estamos muito felizes, ainda mais por ser véspera de São Pedro", afirmou.
Quem fechou a noite de apresentações no palco Gerson Filho foi Virgínia Fontes, trazendo um show especial para os presentes. "Eu fiz parte do Forró Caju em Casa, nas duas edições, mas o Forró Caju de forma presencial é outra coisa. É muito feliz estar aqui, de interagir com o público, em mostrar um show com muita energia, alegria e forró", finaliza Virgínia.
Amanhã, dia 29, acontece o último dia de shows do Forró Caju 2022, fechando os seis dias de programação. Estarão presentes no palco Gerson Filho: Robertinho dos 8 Baixos, Quadrilha Peneirou Xerém, Rebecca Melo, Mimi do Acordeon, Trio Seu Biná, Trio Ave Rara e Correia dos 8 Baixos, a partir das 18h.
