A Defesa Civil de Aracaju, órgão vinculado à Secretaria da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), através do projeto ‘Defesa Civil nas Escolas', visitou, nesta segunda-feira, 4, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Sabino Ribeiro. O objetivo do projeto é difundir, junto aos alunos, informações acerca da prevenção de riscos e, dessa forma, torná-los cidadãos mais conscientes e preparados.
Através da apresentação realizada com o auxílio de vídeos educativos e da palestra do coordenador geral da Defesa Civil, Robson Rabelo, a turma aprendeu sobre as ações desenvolvidas pela Defesa Civil; como um local ou situação pode ser considerado de risco; o número de emergência e o número para cadastro do alerta via SMS; e sobre o descarte regular de lixo.
Durante o início da palestra, são feitas algumas perguntas simples, a fim de identificar o quanto cada aluno sabe a respeito da Defesa Civil e, segundo Rabelo, "a turma foi bem receptiva, se mostrou bastante aberta a adquirir os conhecimentos, tanto é que durante as perguntas feitas posteriormente, deu para compreender que o aprendizado ocorreu", afirma.
A aluna Iasmin Cristina Santos conta que o conteúdo passado pela Defesa Civil é muito importante para a cidade e para a comunidade como um todo. Além disso, hoje ela aprendeu que o descarte irregular de lixo tem consequências. "Jogar lixo no chão entope o esgoto e alaga a cidade", alerta a aluna.
Para o coordenador pedagógico da escola, Odirley Moreira, a Defesa Civil, além de ser bastante atuante, tem, também, um importante papel na sociedade. "Eu acho que a importância do projeto está justamente nisso, trazer visibilidade à instituição ao mesmo tempo que tem esse pacote de orientações que trazem e que é muito importante, principalmente, neste período de chuva. Essa palestra pode orientar a comunidade a ter um comportamento diferente dentro do seu espaço de vivência", explica o coordenador.
Odirley acredita que essa ação, promovida pelo projeto ‘Defesa Civil na Escola', é capaz de alterar a maneira como os alunos agem na sociedade. "Eles circulam no bairro, são agentes atuantes no seu espaço, eles consomem um cachorro-quente e aquela bolsinha pode, de repente depois dessa palestra, ter um novo destino, não mais o canteiro da rua ou a calçada de casa", analisa.
De acordo com Robson Rabelo, tomando como exemplo a visita à Emef Sabino Ribeiro, o objetivo do projeto tem sido alcançado. "Atingir, através dos alunos, a comunidade que reside nas áreas de risco. Esses alunos que residem nessas localidades irão passar para os seus pais, e agora eles são pessoas que sabem identificar situações que apresentam algum tipo de risco, como os sinais que evidenciam a possibilidade de deslizamento de terra, por exemplo", conclui.
