Prefeitura investe na melhoria e ampliação da rede municipal de ensino

Agência Aracaju de Notícias
23/02/2023 16h50

De modo a garantir um ambiente escolar acolhedor, acessível e apropriado para as diferentes etapas da educação básica, a Prefeitura de Aracaju tem investido, nos últimos anos, em projetos de reforma, ampliação e construção de unidades de ensino da rede municipal. 

De acordo com o secretário municipal da Educação, Ricardo Abreu, somente em 2022, o Município investiu cerca de R$ 100 milhões em obras voltadas à qualificação da infraestrutura física de escolas municipais e, em 2023, além da entrega de três novas unidades, há, ainda, o aumento do número de vagas disponíveis para a população. 

O gestor destaca que esses investimentos são feitos em conformidade com o Planejamento Estratégico da atual gestão municipal, especificamente quanto às metas de construção, reforma e ampliação de unidades escolares. “Estamos visualizando esse processo contínuo de renovação da rede, que a gestão do prefeito Edvaldo Nogueira potencializou”, frisa.

Segundo o secretário da Educação de Aracaju, a rede pública municipal de ensino da capital “está num processo de transição, de uma rede que tinha suas escolas em pequenas casas, lá na sua origem, inclusive pequenos casebres, e hoje tem adotado uma arquitetura mais moderna, de prédios mais modernos, maiores, principalmente porque a população aracajuana tem crescido e tem demandado mais por vaga”.

Ele ressalta que, ainda neste semestre, serão entregues três novas escolas: duas  no bairro Santa Maria, sendo uma Escola Municipal de Educação Infantil (Emei), e outra Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef]), e mais uma Emei bairro Farolândia, “para atender uma demanda grande da população por vagas na Educação Infantil”. O secretário ressalta que ambas as escolas do Santa Maria serão de tempo integral, “iniciando um novo paradigma na educação de Aracaju”. 

“Isso é apenas o início de um processo que, de forma muito intensa, será posto em prática nos anos de 2023 e 2024. Temos uma lista, hoje, de 13 escolas que já têm suas licitações finalizadas, iniciadas ou a iniciar, num processo que tem sido feito em uma parceria muito produtiva com a Emurb [Empresa Municipal de Obras e Urbanização]. A tendência é que até o final do ano de 2024 tenhamos, pelo menos, 13 escolas reformadas e ampliadas e algumas escolas iniciadas as suas construções. Em torno de cinco ou seis serão escolas novas, construídas pela Prefeitura”, detalha o secretário.

Aumento de vagas
Esses investimentos, destacam Ricardo Abreu, beneficiam diretamente toda a comunidade escolar, desde os alunos aos professores, e viabilizam o aumento de vagas. Somente este ano, a Prefeitura de Aracaju ampliou a rede municipal de ensino em mais de 3.400 vagas. O secretário destaca alguns aspectos positivos relacionados à melhoria da infraestrutura física das escolas.

“O primeiro é a valorização dos professores, inclusive com melhores condições de trabalho. Tivemos uma série de ações que visaram acolher esses profissionais durante a pandemia e dar melhores condições de trabalho para eles, mas também as questões de recomposição salarial. O segundo ponto é a modernização das relações pedagógicas nas escolas. E o terceiro, e não menos importante, a maximização, crescimento ou ampliação da rede pública municipal de ensino. Só nos bairros Santa Maria e Farolândia, com a construção das escolas, foram mais de 1.170 vagas na Educação Infantil”, aponta Ricardo Abreu.

O gestor explica, também, que em alguns momentos, em decorrência da realização de obras, se torna necessário transferir as atividades escolares para prédios alugados, no entanto, “as escolas que passarão pela reforma praticamente duplicarão sua capacidade de recebimento de alunos”. “Uma escola que, hoje, oferta 200 vagas de Educação Infantil passará a ofertar 400, 500 vagas”, detalha. 

“Essa estrutura permite que os professores ensinem melhor, que os alunos possam aprender de uma forma mais eficaz. A educação é uma confluência de fatores. Precisamos ter bons professores, ter bons materiais, mas eu também preciso de uma boa infraestrutura. A escola precisa promover  o bem-estar dos profissionais da educação, precisa ser inclusiva e com acessibilidade, ela precisa ser um lugar em que as pessoas queiram estar porque não se aprende de outra forma senão com a vontade de aprender”, acentua o secretário. 

Emei Júlio Prado Vasconcelos
Um caso excepcional se trata da Emei Júlio Prado Vasconcelos, a primeira das 13 citadas, que será reconstruída. Para isso, a Prefeitura terá que realocar os alunos para um prédio alugado, enquanto o prédio oficial será reconstruído, com entrega prevista entre 2024 e 2025. 

“Por ser uma Emei, ela tem características especiais. Não podemos, por exemplo, transportar os alunos porque são bebês, crianças muito pequenas. Então, é preciso conseguir um prédio próximo de onde a escola funciona e estamos nesse processo, na fase final de contratação do imóvel que será adaptado para receber os alunos da Júlio Prado. Neste ano, não queríamos receber mais matrículas para essa escola, justamente porque o prédio alugado precisará ser adaptado”, explica Ricardo. 

O secretário indica, também, que o prédio, quando estiver reconstruído, proporcionará benefícios à população. 

“Pedimos a compreensão da comunidade do São Conrado, mas frisamos que a nova escola terá capacidade para duas vezes mais alunos. Sairemos de uma escola de 170 vagas e partiremos para uma escola com mais de 400 vagas. A Júlio Prado, especificamente, não iniciará o ano letivo no dia 27 de fevereiro porque estamos fazendo essa adequação no prédio contratado, então, as aulas, para esses alunos, devem começar entre meados de março e início do mês de abril”, complementa o gestor.

Quando concluída a reconstrução, a Emei Júlio Prado Vasconcelos terá dois pavimentos, em uma área total de 1,8 mil m², e contará com 13 salas de aula, berçário, cozinha, lactário, sala de coordenação pedagógica, refeitório, brinquedoteca, sala de leitura, sala de recursos, solário, depósitos, área livre, sala de espera e secretaria.