Assistência Social

Dia das Crianças desperta reflexão sobre direitos do público infantil

Assistência Social e Cidadania
13/10/2010 11h00

Nesta terça, 12, o público infantil entrou no clima de festa para celebrar o Dia das Crianças com muitas brincadeiras e presentes. Mas, além de alegria e diversão, o momento é também de reflexão para a sociedade sobre o respeito aos direitos expressos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que este ano completa 20 anos de existência. Atuando permanentemente em defesa desse público, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) tem se lançado ao desafio diário de combater a violência e a exploração infantil, conquistando muitas vitórias.

"Aracaju tem muito que se orgulhar, pois tem uma política de assistência social que é referência em todo o país. Temos tido uma significativa redução da exploração do trabalho infantil em todo o país e aqui na capital sergipana não é diferente. Aos 20 anos do ECA temos grandes conquistas, mas também novos desafios a serem enfrentados. Atualmente temos travado uma luta, em especial, contra a pedofilia, que tem se expandido por todo o mundo", afirma o presidente do CMDCA, Robson Anselmo dos Santos.

Uma das atividades de sucesso do CMDCA em Aracaju é a campanha 'Não dê Esmola. Dê Cidadania', iniciada em 2005 e que ainda hoje colhe bons resultados. "Foi uma campanha feita para a sociedade no sentido de sensibilizar e conscientizar todos sobre o que gera a ação de dar dinheiro à criança ou ao adolescente na rua. Foi uma campanha muito bonita que tem surtido efeito ainda hoje", ressalta o presidente do conselho.

Pesquisa

Com objetivo de aprofundar os registros do município quanto à exploração do trabalho infantil nas feiras livres, o CMDCA de Aracaju iniciará uma pesquisa nos próximos quatro meses. "A ideia é detectar onde estão essas crianças, coletar dados, promover um estudo mais aprofundado e buscar formas para trabalhar isso na sociedade. É preciso ter consciência de que os direitos da criança e do adolescente somente serão, de fato, respeitados, quando da execução de políticas públicas efetivas e estruturação familiar. Portanto, é preciso trabalhar em conjunto", avalia Robson Anselmo.