Combate à dengue entra em ação 48 horas após o Dia de Finados

Saúde
05/11/2012 15h23

Na manhã desta segunda-feira, 5, diversos cemitérios da capital sergipana receberam ações de prevenção e combate à dengue. Da ação rotineira, os agentes de endemias da Prefeitura de Aracaju atuaram no Cemitério da Cruz Vermelha, localizado no bairro Siqueira Campos; no São João Batista, que fica no Ponto Novo; Colina da Saudade, no Conjunto Santa Lúcia, bairro Jabotiana; além dos cemitérios São Benedito e Santa Izabel, ambos situados no Centro da cidade. 

Quarenta e oito horas após feriado nacional do Dia dos Finados, os agentes entraram em ação para identificar e controlar o risco de focos do mosquito Aedes aegypti, o transmissor da dengue. Conforme o supervisor do combate à dengue, Jeferson Santana, as equipes vão em busca de jarros com  flores e água limpa, além de recipientes que facilitam a proliferação do mosquito da dengue. 

Na avaliação do supervisor do combate à dengue, neste ano de 2012 muita gente se conscientizou do risco de dengue. No Dia de Finados grande parte da população optou por flores artificiais, jarros de planta com furos no fundo e areia no interior para evitar o acumulo de água. 

“Porém, mesmo assim, ainda encontramos jarros, recipientes e outros locais de acúmulo de água. Por isso, a grande importância do combate à dengue em Aracaju permanecer em alerta, realizando a ação rotineira nos cemitérios durante o ano inteiro a cada intervalo de quinze dias”, afirma Jeferson Santana.  

Participação cidadã 

Servidores e funcionários dos cemitérios públicos e privados da capital também dão o exemplo de participação cidadã. Eles colaboram com a Prefeitura de Aracaju para o combate e prevenção da dengue nos locais.   

A auxiliar de serviços gerais no Cemitério Santa Izabel, Maria do Carmo, acredita que a prevenção é para ser praticada o ano inteiro. “Esse trabalho é importantíssimo para saúde de todos nós. Faço a minha parte, colaborando na limpeza e passando as orientações para cada família que costuma visitar o túmulo dos entes queridos”, afirma. 

Já na opinião da servidora do Cemitério São João Batista, Maria Iracildes Santos, para cada jarro com água parada que é eliminado, a população e os próprios servidores do cemitério ganham mais saúde e proteção, mantendo o mosquito da dengue longe das famílias.