I Encontro Estadual de Ensino inclusivo do MP tem a participação dos Conselhos Municipais

Assistência Social e Cidadania
28/08/2014 16h05

A Escola Superior do Ministério Público de Sergipe, em parceria com o Centro de Apoio Operacional de Direitos Humanos, realizou, nesta quarta-feira, 27, na Sede do Ministério Público de Sergipe, o "I Encontro de Ensino Inclusivo do Estado de Sergipe".

A abertura do evento contou com saudação da Procuradora Berenice Andrade Melo que apresentou um vídeo abordando a importância da sensibilização da sociedade para a questão da inclusão. A primeira palestrante, Rejane Maia, é pedagoga e trabalha há 30 anos com inclusão da pessoa com deficiência (PcD). Ela abordou o tema "O que favorece a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na escola: relato de uma experiência bem sucedida".

Rejane apresentou sua vivência na prática e defendeu o uso de dinâmicas socioafetivas relativas à família e a produção de aulas estimulantes e criativas. Fez questão de pontuar também sobre a necessidade de todo o corpo escolar ser capacitado para o trabalho com a PcD. "A escola inteira tem que estar preparada para receber essas pessoas, desde o porteiro ao professor. A escola tem que respeitar a diversidade humana e criar pontes não muros", afirmou.

Os aspectos legais da inclusão escolar de alunos com deficiência foi o ponto abordado por Rebeca Montes Bezerra, Promotora de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Norte. "O direito da pessoa com deficiência é resguardado na Constituição Federal, legalmente temos tudo. É preciso um trabalho coletivo para que a verdadeira inclusão aconteça", concluiu.

Dificuldades escolares e os transtornos psiquiátricos foi o tema apresentado por Eliana Curátolo, médica especialista em Psiquiatria da Infância e Adolescência no Estado de São Paulo, que apontou como identificar alguns transtornos comuns e a necessidade de encaminhamento para avaliação médica. "Quanto mais cedo pudermos perceber os transtornos mentais das crianças é possível ter melhor resultado no tratamento e elas se desenvolverem melhor", disse.

Dentre os presentes dos Conselhos Municipais de Direitos estavam a presidente  do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente,  Fátima Goes, e o  presidente do conselho CMDPcD, Everton dos Santos .