Nem só moradores das redondezas, familiares de alunos e autoridades públicas, prestigiam o tradicional Desfile Cívico Municipal. O evento, que ocorre anualmente no bairro Siqueira Campos, também conta com a participação de pessoas que se deslocam de regiões mais distantes para reverenciar a passagem de quem está manifestando o patriotismo.
Apesar de precisar trabalhar no turno vespertino, a moradora do bairro Suíssa, Ângela Rosane dos Santos, fez questão de ocupar a manhã prestigiando o evento cívico. "Sempre desfilei na época em que estudava. E ficou dentro de mim a vontade de participar. Então já que não posso desfilar, vim para assistir e, pela primeira vez, conferir o desfile sob outro ângulo", reforça. A ex-aluna não veio sozinha e levou o amigo Diego Carvalho, para vivenciar o momento de nostalgia.
Ele salienta que também desfilava e nunca se negou em demonstrar o patriotismo, participando do evento. Diego revela que adora o corpo coreográfico e a banda marcial. Na opinião dele, a integração de ambos os núcleos é o que garante a beleza e atratividade do desfile. "É o mais legal. Vai além de simplesmente marchar. Tem todo um preparo e ensaio da coreografia e melodia. É ali que dá para inovar. A banda garante o ritmo para quem marcha e, principalmente, para quem executa coreografias. Há uma integração que garante toda a estética da apresentação", exalta.
Lilian Nayane é moradora do conjunto Eduardo Gomes, situado no município de São Cristóvão, região que compõe a Grande Aracaju. Ela conta que é a primeira vez que assiste ao desfile e sempre teve curiosidade em conhecer o evento cívico. Lilian ressalta que o motivo principal para a ida, foi o namorado que presta serviço às forças armadas e desfilou. "As pessoas sempre falaram bem do desfile, diziam que é o mais bonito da cidade. Sempre tive vontade de conferir, mas, era um pouco distante para me deslocar. Mas, como meu namorado veio desfilar, encontrei um bom motivo tanto para prestigiá-lo quanto para matar a curiosidade sobre o tão falado e tradicional desfile do Siqueira Campos", diz.
Já o morador do bairro Novo Paraíso, Ari Leal, menciona que há quase uma década que se deixa envolver com a emoção do desfile cívico. "A princípio eu desfilava. Era percussionista da banda marcial. Sei o quanto esse pessoal se dedica em manter a ordem, garantir o tempo, manter o tradicional repertório e também inovar. É quase um semestre inteiro focado para a realização desse dia. Isso mexe comigo até hoje. Não poderia deixar de ver os alunos dando continuidade à tradição", salienta.
