Devido à ocorrência de um caso humano de Leishmaniose Visceral na rua Jâmisson de Oliveira, no Mosqueiro, equipes do Centro de Zoonoses de Aracaju realizam controle químico nos imóveis da área. As ações seguem até a sexta-feira, dia 18, com o objetivo de eliminar os focos do mosquito flebotomíneo, também conhecido como mosquito da palha, o transmissor da doença.
O supervisor das equipes em campo, Edvaldo Vieira dos Santos, explica que as equipes estão atuando para evitar novos casos de Leishmaniose. “Aplicamos o inseticida que repele os mosquitos por 90 dias nas paredes internas e externas das casas. Ainda assim, orientamos os moradores a adotar cuidados necessários, como evitar acúmulo de lenhas, material orgânico em decomposição e também buscar retirar excesso de folhas secas dos arredores da propriedade e limpar recintos de animais pelo menos duas vezes na semana”, afirma.
O flebotomíneo vive em lugares com pouca luz, úmidos, sem vento e que tenham plantas. A transmissão se dá quando o mosquito fêmea se alimenta do sangue do cão infectado, introduzindo a leishmania em outro animal ou em um humano.
Moradores que já receberam as equipes do CCZ têm elogiado o trabalho. Esse é o caso do pintor Rafael Brito. “É muito bom a realização desse trabalho preventivo, pois já evita que mais pessoas adoeçam”, disse.
Para o aposentado Domécio de Vitória, além da aplicação dos inseticidas, é importante que todos adotem os cuidados para evitar a presença do mosquito. “É um benefício para a própria comunidade. Eu ficarei atento para manter meu terreno limpo e livre de entulhos’, afirmou.
A atividade de combate a Leishmaniose Visceral também conta com a colaboração da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), que realiza a limpeza e retirada de entulho e materiais em terrenos baldios e áreas públicas.
