CRAS seguem promovendo prévias carnavalescas

O ritmo carnavalesco não cessa nas unidades socioassistenciais da Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas). Os festejos já aconteceram nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) localizados nos bairros Porto D'Antas, Augusto Franco, Soledade, Lamarão, Inácio Barbosa, Coroa do Meio e Santa Maria. O Centro-Dia de Referência, equipamento da Proteção Social Especial, também colocou o bloco na rua e animou usuários e familiares.

Segundo a coordenadora do CRAS Porto D'Antas, Maria Elze Alves, o evento da unidade, que aconteceu na última quarta, 3, teve como objetivo proporcionar aos usuários uma prévia do carnaval e integrar grupos de convivência de crianças, adolescentes e idosos.

“No Porto D'Antas, reunimos cerca de 50 pessoas da comunidade e que são referenciadas pelo CRAS para participar de nosso carnaval que contou até com concurso de Rei Momo e Rainha do Carnaval”, afirma a coordenadora.

Para Angela Santos, usuária do Centro de Referência do Porto D'Antas, o CRAS aproxima a comunidade e oferece serviços com foco na autonomia e cidadania do idoso. “Estou há um ano participando das atividades no CRAS. É muito bom para nós, idosos, estarmos aqui porque temos destaque e podemos aprender várias coisas no grupo e nas oficinas. E claro que o carnaval tinha que começar aqui”, revela a usuária que ganhou o concurso de rainha do Carnaval da unidade.  

Na quarta, 4, outras unidades optaram por fazer a festa integrada, como os CRAS Santa Maria, Antônio Valença e Madre Tereza de Calcutá. A festa aconteceu na Praça da Juventude no Augusto Franco e contou com a participação de mais de 100 usuários.

“Queríamos proporcionar para nossos usuários um verdadeiro carnaval com direito a show musical. Além disso, essa integração com os outros CRAS é essencial porque amplia a convivência entre as comunidades”, afirma a coordenadora do Antônio Valença, Jeanne Silva.

Grupos de Convivência

A coordenadora do CRAS Carlos Hardman, Maria Luísa dos Santos, destaca a participação da comunidade em 2016. Segundo Maria Luísa, a procura para participar dos grupos de convivência têm sido maior neste ano que se inicia.

“As famílias estão procurando o CRAS mais efetivamente para participar do serviço de convivência. Tivemos um crescimento no número de pessoas que desejam ser referenciadas pela unidade e isso é importante”, comenta a coordenadora do Carlos Hardman que fica situado na Soledade.

Para o usuário João Victor Silva, educando de um grupo de convivência, o serviço se destaca por tirar a criança da rua e oferecer conhecimento sobre cidadania, além de atividades lúdicas e educativas. “É muito bom. A gente não fica na rua perambulando e tem atividade aqui. Percebo que todo mundo gosta de estar aqui no CRAS”, comenta o usuário.