Eliane discute sobre realização de seminário de equoterapia

Assistência Social e Cidadania
19/07/2017 16h01

Diante das dificuldades financeiras encontradas pela atual gestão, a equipe da Prefeitura de Aracaju continua atuando de modo a solucionar questões importantes com muita criatividade e trabalho em conjunto com a sociedade civil, instituições de ensino e iniciativa privada. Uma dessas demandas é a retomada do trabalho de equoterapia em nossa cidade. Nesta quarta-feira, 19, a vice-prefeita e secretária municipal da Assistência Social, Eliane Aquino, recebeu em mais uma reunião a vereadora Kitty Lima, o responsável pela coordenadoria da Pessoa com Deficiência da Assistência, Murilo Oliveira, a pró-reitora de extensão da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Alaide Herminia, e o diretor administrativo da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Sérgio Guerra.

No último encontro, um dos encaminhamentos dados foi que o chefe da Coordenadoria da Pessoa com Deficiência da Assistência fosse até Brasília para conhecer as instalações da Associação Nacional de Equoterapia (ANDE), que regulamenta a formação em equoterapia no Brasil, e percebesse qual seria a melhor forma de capacitação dos profissionais aracajuanos. A equoterapia é um método terapêutico ocupacional e educacional que utiliza cavalos no tratamento de várias enfermidades e também no desenvolvimento psicossocial das pessoas com deficiência. A atividade já era desempenhada em Aracaju, no Parque da Cidade, e sofreu uma pausa nos últimos quatro anos.

Após as alternativas apresentadas por Murilo, o grupo entendeu a necessidade de um evento em Aracaju, destinado a explicar tanto para a sociedade civil, como para as entidades públicas e instituições de ensino, qual a importância da retomada do tratamento ocupacional com cavalos no Município.

Um ponto muito importante para Eliane Aquino é a parceria com as universidades. Ela acredita que trabalhando em conjunto com as instituições de ensino as ações positivas feitas pela máquina pública têm um prazo de validade muito maior. "As parcerias, principalmente com as universidades, são formas de fazer com que o que veio a dar certo não morra. As realizações na esfera pública são importantíssimas, mas os projetos precisam de continuidade. Não adianta nós começarmos algo maravilhoso agora, mas que não seja de caráter permanente, independente do gestor. Agora nós vamos em busca de parcerias com outras universidades que quiserem se somar à causa",  explicou a vice-prefeita.

De acordo com a pró-reitora de extensão da UFS, Alaide Herminia, o fórum pode trazer um embasamento técnico muito importante para os profissionais envolvidos na prática da equoterapia. "Esse evento virá para definir as diretrizes a se tomar, para o reconhecimento de fragilidades e potências, para que possamos realizar essa atividade terapêutica de acordo com a nossa realidade e necessidade".

A vereadora Kitty Lima entende que o momento é de somar forças e focar na realização do evento, que dará o norte para que a equoterapia seja uma realidade em Aracaju. "Eu tenho muita vontade ver a equoterapia funcionando em Aracaju e isso chega a causar uma certa ansiedade, mas me foi explicado que para que um trabalho evolua do patamar de política de gestão para política pública, de fato, é necessário um tempo de estudo das potencialidades e também das fragilidades. Eu entendo que esse simpósio nos dará munição suficiente para que possamos construir um projeto redondo e coeso, que terá uma capacidade muito maior de permanecer, independente de quem esteja na gestão".