Café com Teatro: Escola de Artes encerrará 1ª temporada do projeto nesta sexta, 26

Cultura
25/05/2023 12h06

Será realizado nesta sexta-feira, 26, o último encontro da primeira temporada do Café com Teatro, projeto desenvolvido pela Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju) na Escola Oficina de Artes Valdice Teles. Após este encontro, o projeto será retomado em agosto, com uma programação especial em comemoração ao aniversário de 18 anos da Escola de Artes.

O Café com Teatro, que objetiva promover discussões voltadas à cena teatral e linguagens artísticas, desenvolveu nos últimos três meses diversos encontros que contaram com apresentações de cenas curtas, palestras com temáticas teatrais e exibição de filmes.

Nesta sexta-feira, os alunos do curso Técnico de Teatro da Escola Oficina de Artes Valdice Teles, André Luis e Christy Monteiro, apresentarão os monólogos de dois grandes personagens da dramaturgia, Hamlet e Medéia. Além de um diálogo quanto ao desenvolvimento dos personagens e o processo de formação do ator e da atriz.

A programação terá uma série de palestras, todas voltadas a temas teatrais, como a de homenagem ao ator e dramaturgo sergipano Ivilmar Gonçalves; a do cordelista Jacir Farias, que abordará sobre o cordel e o teatro de rua; além de um encontro em homenagem à atriz sergipana que dá nome à escola, Valdice Telles.

Segundo o presidente da Funcaju, Luciano Correia, o evento mostra como a área é importante para as artes da capital. “O Café com Teatro foi uma iniciativa do nosso Núcleo de Teatro da Escola Valdice Teles, sob o comando dos atores e oficineiros Raimundo Venâncio e Tânia Alves, uma iniciativa formidável, que se transformou num sucesso, inclusive servindo de referências para outras instituições. Vamos buscar ampliar esse projeto e fortalecer suas ações para garantir não só sua continuidade, mas um funcionamento ainda melhor”.

Oficineiro e idealizador do projeto, Raimundo Venâncio conta que o Café com Teatro tem sido um sucesso e que parte disso se deu à variedade das programações propostas. Isso proporcionou uma diversidade de público de acordo com o que foi apresentado em cada um dos encontros.

“A receptividade do público foi muito interessante. Tivemos um público cativo, de pessoas que vieram a todos os 'Cafés', e tivemos também um público muito específico, dependendo da atividade que acontecia. Nas palestras, a gente tinha um público mais acadêmico, nas exibições de filmes já era um público mais jovem e nas cenas curtas era mais uma mistura disso”, conta Raimundo.