Perimetral Oeste: Equipe social e parceiros dialogam sobre segurança em ação na Soledade

Mais uma ação de orientação para segurança no convívio com a obra foi realizada pelo Trabalho Técnico Social da avenida Perimetral Oeste nesta quinta-feira, 10, desta vez com a comunidade do bairro Soledade, nas imediações do canteiro de obras situado no loteamento Rosa do Sol. A atividade contou com a colaboração do grupo Anjos Azuis da Guarda Municipal de Aracaju que, de forma lúdica e acessível, prendeu a atenção da criançada com um divertido teatro de fantoches.

E a mensagem foi bem absorvida pela comunidade. Enrique Macena é uma das crianças do entorno da obra que assistiram a peça e aprenderam não só sobre os riscos de brincar no canteiro, mas também sobre respeito ao próximo e empatia – lições também ensinadas na esquete teatral dos Anjos Azuis, da Guarda Municipal. “É muito perigoso a gente brincar em lugares que está havendo obras. E se a gente não gosta quando as pessoas riem da gente, então a gente não pode rir das pessoas também”, disse o garotinho.

Após a apresentação, o bate-papo continuou com representantes da Comissão de Infância da Ordem de Advogados do Brasil (OAB/SE), do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Aracaju (CMDCA) e do Conselho Tutelar. Dentre as orientações passadas às crianças e mães da comunidade, noções gerais sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e os cuidados que devem ser tomados para evitar acidentes, tanto domésticos quanto na obra.

O direito de brincar, garantido à criança e ao adolescente pelo Estatudo da Criança e do Adolescente (ECA), foi um dos pontos debatidos pelos convidados. “A criança e o adolescente têm o direito de brincar, mas com segurança; e lugar de obra não é lugar de brincadeira. Que todos brinquem, mas brinquem em local seguro”, reforçou Tâmara Paula, da OAB/SE.

As crianças e adolescente estão resguardados pelo ECA, mas também é necessário que os pais e a própria comunidade busquem evitar possíveis acidentes, garantindo a segurança dos mais jovens. “Essas crianças estão em desenvolvimento e têm a vida como prioridade objetivada pelo ECA”, defendeu.

De acordo com a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o diálogo com a comunidade sobre os potenciais riscos é de fundamental importância para manter a segurança dos jovens. “É preciso que os pais sejam alertados em relação aos riscos que a obra oferece e que os responsáveis pelas obras tenham o entendimento dos cuidados que devem ter para que as crianças não estejam em perigo”, afirmou.

A atividade integra uma série de ações que vêm sendo realizadas para conscientização de direitos e sensibilização das comunidades do entorno da obra da av. Perimetral Oeste, segundo conta a técnica social do Escritório de Atendimento à Comunidade, Márcia Militão.

“Já realizamos algumas rodas de conversa tendo como foco principal do ECA e a segurança no convívio com a obra. Também temos atuado na distribuição de materiais informativos e circulação de carro de som com mensagens de orientação. As informações têm sido recebidas com atenção pela comunidade”, destaca Márcia.